ISEG revê em baixa previsão de crescimento este ano para 4,3% a 4,5%

O ISEG reviu hoje em baixa as previsões de crescimento da economia portuguesa para este ano, situando-as agora no intervalo entre 4,3% e 4,5%, segundo a Síntese de Conjuntura de novembro, hoje divulgada pela instituição universitária.

Lisboa, Covid-19, Portugal, bandeira

© Getty Images

Lusa
06/12/2021 16:32 ‧ 06/12/2021 por Lusa

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"Para a totalidade do ano, a crescimento do PIB é revisto em baixa para valores entre 4,3% a 4,5%", pode ler-se no documento hoje divulgado, que atualiza as previsões de novembro, que apontavam para uma subida de 4,4% a 4,8%.

Em 2021, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o Governo e o Banco de Portugal (BdP) apontam para um crescimento o produto interno bruto (PIB) de 4,8%, superando as previsões do Conselho das Finanças Públicas (CFP), de 4,7%, bem como as da Comissão Europeia (4,5%) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), 4,4%.

Segundo a síntese hoje divulgada pelo ISEG, "com a informação atualmente disponível e as condicionantes algo limitativas da nova vaga da pandemia, espera-se que no 4.º trimestre de 2021 o PIB possa vir a crescer entre 4,5% e 5,1% em relação ao trimestre homólogo e entre 0,6% e 1,2% em relação ao trimestre anterior".

O ISEG assinala também que em novembro "com o desencadear da crise política mas ainda sem o impacto da nova vaga da pandemia, os indicadores de confiança setoriais tiveram evoluções mistas".

Assim, se "a confiança desceu de forma significativa entre os consumidores e na construção", subiu "de forma ligeira no comércio a retalho, indústria e serviços", que atingiram "valores máximos desde meados de 2019".

"O indicador de confiança dos consumidores foi aquele que, tal como esperado face ao seu histórico e maior volatilidade, mais amplamente refletiu o impacto da crise política", justifica a instituição universitária lisboeta.

No entanto, a "avaliação mais negativa feita pelos consumidores resulta, sobretudo, das perspetivas quanto à evolução futura de algumas variáveis (crescimento da economia, dos preços, desemprego) e não propriamente de uma avaliação mais negativa da situação presente".

"Entretanto, devido à incerteza relativa à evolução da nova vaga da crise sanitária, parece provável que a confiança volte a cair de forma mais definida em dezembro", antecipam os economistas do ISEG.

Leia Também: Portugal soma mais 2.216 casos e 14 óbitos por Covid-19

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