Bolsas europeias em baixa, de novo devido aos receios com nova variante
As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, numa sessão marcada de novo pelos receios com os efeitos negativos que pode ter na recuperação económica o aparecimento da nova variante da covid-19, a Ómicron.
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Economia Bolsas europeias
Cerca das 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,98% para 466,06 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,66%, 1,16% e 0,99%, bem como as de Madrid e Milão que se desvalorizavam 1,22% e 1,06%, respetivamente.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, a cair 0,90% para 5.424,62 pontos.
Desde sexta-feira passada, quando foi identificada a variante da covid-19 Ómicron, os mercados têm estado muito voláteis.
A descoberta desta nova variante surge num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência da Europa, também começou a descer, estando agora abaixo dos 70 dólares por barril, devido ao medo dos investidores de que a nova variante condicione a recuperação económica e a procura de petróleo.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quarta-feira, com o Dow Jones a cair 1,34% para 34.022,04 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,83% para 15.254,05 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1314 dólares, contra 1,1324 dólares na quarta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 69,86 dólares, contra 68,87 dólares na quarta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19 - Ómicron - os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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