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Fed refere que economia americana cresceu num ritmo "modesto a moderado"

A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) considera que a economia do país cresceu a um ritmo "modesto a moderado" em outubro e início de novembro, de acordo com o Livro Bege publicado hoje.

Fed refere que economia americana cresceu num ritmo "modesto a moderado"
Notícias ao Minuto

19:41 - 01/12/21 por Lusa

Economia EUA

"A atividade económica cresceu a um ritmo modesto a moderado na maioria dos distritos da Reserva Federal durante outubro e início de novembro. Alguns distritos notaram que, apesar da forte procura, o crescimento foi constrangido por disrupções na cadeia de oferta e escassez de mão de obra", pode ler-se no documento.

O Livro Bege, publicado oito vezes por ano, analisa as condições económicas do país e de 12 bancos centrais espalhados pelos Estados Unidos, divididos em distritos.

Quanto ao emprego, o crescimento "foi de modesto a forte entre os vários distritos da Reserva Federal", tendo sido reportada "uma procura robusta por trabalho mas uma dificuldade persistente em contratar e reter trabalhadores", segundo a instituição que atua como banco central dos Estados Unidos.

"Cuidados com os filhos, reformas e preocupações de segurança relacionadas com a covid-19 foram geralmente citadas como fontes que limitam a oferta de emprego. Muitos distritos notaram preocupações de que o mandato de vacinação federal poderá exacerbar as dificuldades de contratação existentes", refere a Fed.

Já os preços "cresceram um ritmo moderado a robusto, com subidas de preços espalhadas por vários setores da economia".

"Verificaram-se aumentos gerais dos custos de produção, provenientes da forte procura por matérias-primas, desafios logísticos e apertos no mercado de trabalho", segundo a Fed.

Por outro lado, a maior disponibilidade de alguns itens de produção, "nomeadamente semicondutores e certos produtos de aço, levaram ao abrandamento de algumas pressões sobre os preços".

"A forte procura permitiu às empresas, em geral, uma subida de preços com pouca resistência, apesar das obrigações contratuais terem impedido algumas empresas de aumentar os preços", pode ainda ler-se no texto.

Relativamente à atividade económica em geral, a perspetiva "permaneceu positiva na maioria dos distritos, mas alguns notaram alguma incerteza acerca de quando é que os problemas nas cadeias de oferta e os desafios na oferta de mão de obra diminuíram", pode ler-se no documento.

"Os gastos dos consumidores aumentaram moderadamente", sinaliza ainda a Fed, apontando ainda que "os inventários reduzidos afetaram as vendas de alguns itens, designadamente veículos ligeiros".

A instituição liderada por Jerome Powell refere que "a atividade de lazer e hospitalidade recuperou na maioria dos distritos, à medida que a propagação da variante Delta [do coronavírus SARS-Cov-2, que causa a covid-19] diminuiu em muitas áreas".

"A atividade de construção aumentou, em geral, mas foi afetada pela escassez de materiais e de mão de obra. A atividade imobiliária não residencial aumentou largamente, ao passo que a residencial cresceu em alguns distritos mas decresceu noutros", segundo a Fed.

Quanto à indústria transformadora, o seu crescimento "foi sólido nos distritos, apesar da falta de materiais e de mão de obra ter limitado a expansão", com os "altos volumes de frete" a continuarem a pressionar os sistemas de distribuição.

"A atividade energética foi geralmente maior, o crescimento nos serviços profissionais e de negócios variou, e a procura por serviços de educação e saúde manteve-se largamente inalterada", sinaliza a Fed.

O banco central norte-americano denotou também um aumento da procura por empréstimos "em quase todos os distritos, apesar de alguns terem reportado declínios em hipotecas residenciais".

Quanto à agricultura, viu as suas "condições financeiras melhorarem e os valores das terras a aumentar".

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