INE confirma: PIB sobe 4,2% no 3.º trimestre face a 2020 e 2,9% em cadeia
Dados do INE confirmam a estimativa provisória divulgada no final de outubro.
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Economia PIB
O produto interno bruto (PIB) subiu 4,2% no 3.º trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em cadeia, ou seja, face ao segundo trimestre o PIB cresceu 2,9%.
"O PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 4,2% no 3º trimestre de 2021. No trimestre anterior, a variação homóloga do PIB tinha sido 16,1%, em grande medida, devido ao forte impacto da pandemia no 2º trimestre de 2020", pode ler-se no relatório do INE.
A agência de estatísticas explica que o "contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB foi positivo, mas menos intenso que o observado no trimestre anterior".
Já o "contributo da procura externa líquida manteve-se negativo no 3º trimestre, verificando-se um aumento das Importações de Bens e Serviços ligeiramente mais pronunciado que o crescimento das Exportações de Bens e Serviços".
Em comparação com o 2º trimestre de 2021, o PIB aumentou 2,9% em volume, "verificando-se um contributo positivo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB, após ter sido negativo no 2º trimestre, e um contributo positivo menos intenso da procura interna no 3º trimestre de 2021".
"O crescimento do PIB no 3º trimestre de 2021 refletiu a diminuição gradual das restrições impostas pela pandemia, após dois trimestres com resultados opostos: a forte redução do PIB no 1º trimestre (-3,3%), determinada pelo confinamento geral e um aumento de 4,4% no 2º trimestre, marcado pelo levantamento gradual das restrições à mobilidade", indica o INE.
No segundo trimestre, o crescimento homólogo (face ao mesmo trimestre de 2020) do PIB foi revisto em alta para 16,2% a 23 de setembro (face a 15,5%) e, por outro lado, o crescimento em cadeia (face ao trimestre anterior) foi revisto em baixa de 0,4 pontos percentuais, para 4,5%.
[Notícia atualizada às 11h11]
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