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Pensões aumentam em 2022 por causa da inflação. Mais baixas crescem 0,99%

As pensões mais baixas vão subir 0,99% no início do próximo ano, sendo que estes dados ainda carecem de confirmação por parte do INE, uma vez que se tratam de estimativas provisórias. Além disso, a atualização salarial da função pública para 2022 deverá manter-se em 0,9%, como proposto pelo Governo.

Pensões aumentam em 2022 por causa da inflação. Mais baixas crescem 0,99%
Notícias ao Minuto

09:50 - 30/11/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Inflação

As pensões vão aumentar no próximo ano à boleia da inflação, por via da atualização automática, conforme já tinha antecipado o Governo. As pensões mais baixas vão subir 0,99% no início do próximo ano, sendo que estes dados ainda carecem de confirmação por parte do INE, uma vez que se tratam de estimativas provisórias.

Isto porque a variação média do Índice de Preços no Consumidor (IPC), nos últimos 12 meses, sem habitação, foi de 0,99%. 

O Governo já tinha assegurado que "a grande maioria das pensões" iria ter um aumento equivalente ao valor da inflação deste ano, por via da atualização automática.

A proposta de OE2022, que entretanto foi chumbada, previa também um aumento extraordinário de 10 euros, pago a partir de agosto, para os pensionistas que recebem até cerca de 658 euros (valor equivalente a 1,5 IAS). Como não há OE, o primeiro-ministro, António Costa, já remeteu o aumento extraordinário das pensões para o novo executivo saído das eleições.

O aumento extraordinário das pensões tem sido nos últimos anos um dos temas centrais nas negociações orçamentais do Governo com o PCP e o BE.

Em 2021, o aumento extraordinário de 10 euros para as pensões até 658 euros entrou em vigor em janeiro, depois de ter sido aprovada na especialidade uma proposta de alteração do PCP ao Orçamento do Estado para 2021 nesse sentido.

Inflação (também) confirma aumentos salariais de 0,9% na Função Pública

A atualização salarial da função pública para 2022 deverá manter-se em 0,9%, como proposto pelo Governo, tendo em conta a variação média da inflação anual em outubro.

Na última ronda negocial com os sindicatos, em 17 de novembro, a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, afirmou que para a atualização salarial dos funcionários públicos seria tida em conta a inflação anual verificada em 30 de novembro, descontada a deflação de 0,1% que se verificou em 2020.

Contas feitas, a atualização salarial será então de 0,9% como proposto inicialmente pelo Governo, que garantiu que nunca seria inferior a esse valor.

"A principal e talvez a única preocupação sempre foi fazer com que os trabalhadores da Administração Pública não percam poder de compra", afirmou na altura Alexandra Leitão.

Leia Também: Preços: Taxa de inflação acelerou para 2,6% em novembro

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