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Setor manufatureiro da China recupera em novembro
A indústria manufatureira chinesa recuperou, em novembro, após dois meses consecutivos de contração, segundo dados oficiais divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) da China.
© Reuters
Economia China
O Índice de Gestores de Compras (PMI, na sigla em inglês) fixou-se em 50,1 pontos, depois de em setembro e outubro ter alcançado 49,6 e 49,2 pontos, respetivamente, na sua primeira redução desde fevereiro de 2020.
Neste indicador, divulgado mensalmente pelas estatísticas da China, um valor acima da marca dos 50 pontos implica crescimento da indústria e, abaixo, contração.
Os dados de novembro também superam as expectativas dos analistas, que esperavam que o PMI permanecesse abaixo dos 50 pontos.
O GNE apontou as medidas tomadas por Pequim para controlar a crise energética que, desde meados de setembro, resultou em políticas de racionamento em alguns centros industriais importantes do país.
"Medidas para fortalecer as garantias de fornecimento de energia e estabilizar os preços produziram resultados. Em novembro, a escassez no fornecimento de energia foi reduzida e os preços de algumas matérias-primas caíram significativamente", disse Zhao Qinghe, estatístico do GNE.
A recuperação deveu-se, sobretudo, às médias empresas, segmento em que o PMI fixou-se em 51,2 pontos. Para as grandes empresas o índice ascendeu aos 50,2 pontos, enquanto as menores continuaram na zona de contração, permanecendo em 48,5.
Entre os cinco subíndices que compõem o PMI do setor manufatureiro, apenas o da produção ultrapassou a marca dos 50 pontos, ascendendo a 52, principalmente pelo facto das empresas do setor terem conseguido reativar as suas fábricas, após ultrapassada a crise energética.
Novos pedidos, emprego, fornecimento de matérias-primas e prazos de entrega para fornecedores permaneceram na zona de contração.
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