Num comunicado hoje divulgado, o ifo afirma que 74,4% das empresas queixaram-se de estrangulamentos e problemas na aquisição de produtos intermédios e matérias-primas, mais quatro pontos percentuais do que em outubro.
"As pressões não diminuíram como se esperava", diz Klaus Wohlrabe, chefe de inquéritos do ifo, considerando que "não há fim à vista para a recessão de estrangulamento no fabrico".
O número de empresas com problemas de aprovisionamento aumentou em quase todas os setores de atividade, com os fabricantes de equipamento elétrico a serem a única exceção, tendo a proporção caído de 90% para uns ainda elevados 85%, indicando que a indústria continua a estar entre as mais afetadas.
Outras das empresas com problemas incluem os fabricantes de maquinaria e equipamento (86%) e os construtores automóveis (88%).
Na parte inferior da escala estão os produtores de bebidas, com 40% das empresas a reportarem estrangulamentos, adianta o ifo.
O constante aperto no aprovisionamento associado a encomendas terá definitivamente um impacto na evolução dos preços, refere o ifo.
"Nunca antes tantas empresas anunciaram que estão a subir os seus preços", acrescenta Wohlrabe.
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