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"Queremos ser muito relevantes e crescer em receitas"

O diretor da CNN Portugal, Nuno Santos, afirmou hoje que o canal, que arranca na segunda-feira, tem como objetivos ser "muito relevante" no mercado e "crescer significativamente" e "em receitas".

"Queremos ser muito relevantes e crescer em receitas"
Notícias ao Minuto

15:26 - 19/11/21 por Lusa

Economia CNN Portugal

Nuno Santos falava num encontro com jornalistas estrangeiros em Portugal, no qual a Lusa esteve presente.

Questionado sobre quais são os objetivos para o novo canal, que substitui a TVI24 na posição 7, Nuno Santos afirmou: "Nós queremos ser muito relevantes no mercado e crescer significativamente e crescer em receitas".

Obviamente, "temos objetivos bem delineados e para isso vamos lutar e achamos que o Nuno [Santos] até os quer superar", disse, por sua vez, Mário Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Media Capital e acionista de referência.

"Faz parte do processo", comentou Nuno Santos.

A CNN Portugal "é um novo canal, um novo estilo, feito por bons jornalistas portugueses, mas com uma escola CNN", referiu Mário Ferreira.

"A CNN soma, não subtrai, nós vamos fazer um canal em português, feito por portugueses e virado para os temas que interessam aos portugueses, isso é claro para todos. Tudo o que a CNN traz em termos de estilo, forma de abordagem, tratamento das notícias, forma de enquadramento, isso soma à nossa capacidade de produção", explicou Nuno Santos.

"E, sim, nós vamos transformar a maneira como nós próprios produzíamos informação, isso é um processo", acrescentou o diretor da CNN Portugal.

A redação, no seu conjunto, incluindo TVI e CNN, na "parte editorial", são cerca de 150 pessoas.

Sobre se há espaço para mais um canal, o diretor da CNN Portugal, Nuno Santos, afirmou que "há espaço e até mercado publicitário".

Relativamente às bases orientadoras da CNN Portugal, Nuno Santos destacou a "informação e a necessidade que ela seja credível, influente, que tenha uma capacidade de resposta muito rápida e eficaz, sem ter necessidade de dar primeiro", mas ter "necessidade de dar certo".

Por outro lado, "mais análise que comentário", acrescentou.

Nuno Santos considerou que há um "défice de análise e até de verificação de factos".

O canal, que substitui a TVI24, vai começar com uma oferta reduzida, no imediato, que depois será mais visível em dois momentos -- um no primeiro trimestre do próximo ano e outro no segundo semestre, e que é a criação de uma linha de receita, de programas na área de 'brand content'.

Tratam-se de conteúdos ligados à área d 'life style', saúde, energia, ambiente, sustentabilidade, que atualmente "são conteúdos que tocam muito os públicos" deste tipo de canais e que também "são atrativos para as marcas", referiu.

"Distinguiremos sempre o que é jornalismo do que são conteúdos patrocinados", garantiu, salientando que há aqui "uma muito boa oportunidade" no mercado.

"Na CNN não há notícias tabu, há é maneiras tabu de tratar algumas notícias", sublinhou Nuno Santos.

O responsável explicou ainda a aposta da CNN Portugal no digital.

"Por norma, as televisões têm uma oferta digital que é o espelho daquilo que fazem na televisão, ora, com a chegada da CNN, isso sim, está no nosso acordo desde o início e tem sido trabalhado em conjunto, nós temos uma operação digital" que é minuciosa e diferente do que acontece em Portugal, referiu.

"Desde logo, ela não é um espelho da televisão, não se limita a pôr o vídeo que nós emitimos e a ter um pequeno texto", mas terá secções próprias, terá opinião, terá espaços para ser lido com mais atenção, terá preocupação de ter histórias próprias, explicou.

"Se há um mercado que inevitavelmente vai crescer é o mercado do digital e nós queremos ser um 'player' muito forte", acrescentou.

O 'site' vai ser lançado na segunda-feira às 19:00 e às 21:00 arranca o canal CNN Portugal.

Relativamente à rede de correspondentes, existem duas linhas, uma, em território português, onde a CNN Portugal vai trabalhar com a base que já existe da TVI (oito delegações principais às quais se juntam uma rede de 15 'web tv' e jornais locais).

"Estamos à procura de mais alguns vindos do 'casting' porque se candidataram muitas pessoas do país" e do mundo, acrescentou.

"Fora de Portugal temos três correspondentes principais: Estados Unidos (Luís Costa Ribas), Bruxelas (Pedro Moreira) e Tóquio (Filipe Santos Costa)", a que se somam mais 11, todos jornalistas que se inscreveram no 'casting', onde se inclui Brasil, Angola, Londres, Paris, Toronto ou Kuala Lumpur, entre outros.

O lançamento da CNN Portugal, vinte anos depois do arranque da SIC Notícias, representa "trabalho e oportunidades", referiu Nuno Santos, que esteve ligado a estes dois projetos "que são relevantes nos media em Portugal".

Um "porque foi o primeiro, a CNN porque significa a chegada ao nosso mercado de uma marca global muito poderosa que olhou para o mercado português como uma oportunidade, vejo isto um desafio tremendo e uma responsabilidade", salientou.

"Não há projetos de estalar de dedos, estamos à espera de entrar com impacto, com certeza, mas qualquer projeto de media precisa de tempo para se consolidar, temos a experiência suficiente para perceber que é preciso entrar com impacto, agora é preciso tempo para consolidar o processo", rematou.

Leia Também: Nuno Santos e a entrevista no 'Conta-me' com Manuel Luís Goucha

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