Greve "não teve impacto na atividade da empresa", dizem os CTT
Empresa diz que a adesão rondou os 12%.
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Economia CTT
Os CTT – Correios de Portugal disseram, esta sexta-feira, que a greve não teve impacto na atividade da empresa, "tendo registado baixos níveis de adesão, na ordem dos 12%".
Em comunicado, a operadora de correios disse que "dada esta baixa adesão, já esperada, os CTT congratulam-se por todas as suas Lojas CTT estarem abertas e, também, nas suas áreas operacionais não se verificarem quaisquer constrangimentos, garantindo desta forma, a regular e normal atividade sem perturbação para os nossos clientes".
Os trabalhadores dos CTT estão hoje em greve por melhores salários e condições de trabalho e contra a degradação do serviço prestado à população, aproveitando para manifestar o seu descontentamento junto ao Ministério das Finanças, em Lisboa.
"Os CTT respeitam o direito à greve dos trabalhadores da empresa, mas não podem deixar de lamentar que esta greve tenha surgido do nada, imediatamente após saber-se qual era o processo político em que se iria entrar nesta reta final do ano, princípio de 2022, e convocada para um dia junto ao fim-de-semana", diz ainda a operadora de correios, no mesmo comunicado.
O sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e telecomunicações (SNTCT) e Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), que convocaram a greve, acusam a administração da empresa de estar a destruir os CTT e prometeram lutar contra a deterioração do serviço postal, pelo aumento dos postos de trabalho, "fundamental para prestar um serviço de qualidade", pelo aumento dos salários e pela manutenção dos direitos.
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