Os administradores da Jerónimo Martins viram as suas remunerações cair 10% no ano passado quando comparado com o ano de 2012, sendo que no mesmo período, a empresa aumentou os lucros em 6%.
O relatório enviado à CMVM revela que no ano passado as remunerações relativas aos membros da administração ascenderam aos 3,17 milhões de euros, o que revela uma quebra de 38 mil euros, já que em 2012 as remunerações tinham atingido o patamar dos 3,55 milhões.
Dos 3,174 milhões de euros, a maior parte (2,962 milhões de euros) respeita à remuneração fixa.
Individualmente, Pedro Soares dos Santos, atual presidente do grupo, recebeu no ano passado o total de 951,7 mil euros, dos quais 740,2 mil euros relativos à remuneração fixa e 211,5 mil euros a parte variável, quando em 2012 o total auferido tinha sido de 1,211 milhões de euros.
O administrador financeiro, Alan Johnson, auferiu um total de 493,5 mil euros em remuneração fixa (em 2012 tinha sido de 467,4 mil euros), enquanto José Soares dos Santos, também administrador, recebeu 575,7 mil euros (751,6 mil euros em 2012).
Alexandre Soares dos Santos, presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins até dezembro passado, recebeu 689 mil euros em 2013 a título de remuneração fixa, o mesmo valor auferido em 2012.
A Jerónimo Martins sublinha que a remuneração dos administradores não executivos integra apenas uma componente fixa.
Em agosto, a Jerónimo Martins ficou com menos um administrador não executivo, com a morte de António Borges.
Na assembleia geral extraordinária do grupo, a 18 de dezembro, na qual Pedro Soares dos Santos foi eleito para substituir o pai na presidência da empresa, foi decidido reduzir o número de administradores de 11 para nove membros.