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Mudança de Governo não trará atrasos ao Sistema de Mobilidade do Mondego

O secretário de Estado das Infraestruturas disse hoje, em Coimbra, que a mudança de Governo não deverá acarretar riscos para a execução do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que está previsto entrar em funcionamento em 2023.

Mudança de Governo não trará atrasos ao Sistema de Mobilidade do Mondego
Notícias ao Minuto

12:48 - 15/11/21 por Lusa

Economia Secretário de Estado

"Acho que esse risco não se coloca. Qualquer Governo que vier substituir o atual teria necessariamente a obrigatoriedade de continuar este projeto, que está estruturado, no terreno e tem financiamento", disse Jorge Delgado, depois de confrontado com essa possibilidade decorrente das eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.

O governante falava aos jornalistas nos Paços do Concelho de Coimbra, no final da cerimónia de consignação da empreitada de construção do troço urbano do SMM entre Alto de São João e a Portagem, naquela cidade, com cerca de 5,2 quilómetros de extensão e um investimento de 23,6 milhões de euros.

O SMM "consiste na implementação de um 'metrobus', utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra", ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

Das quatro empreitadas que integram o projeto do SMM, está em execução a obra do lanço entre Serpins e o Alto de São e agora tem início a intervenção entre Alto de São João e Portagem. As empreitadas dos troços urbanos da Portagem a Coimbra B e a Linha do Hospital deverão ser consignadas no primeiro trimestre de 2022.

"Hoje damos mais um passo para a materialização deste projeto 11 anos depois da população ter ficado sem comboio no Ramal da Lousã, entre Coimbra e Serpins, esperando que consolide a esperança numa melhor mobilidade", disse o secretário de Estado das Infraestruturas.

Na sua intervenção, Jorge Delgado lembrou os "avanços e recuos" do projeto, salientando que "hoje já não há dúvidas: não são só palavras, são factos".

"O compromisso do Governo é já evidente, total e absoluto", sublinhou.

A empreitada entre Alto de São João e Portagem, hoje consignada, visa a adaptação da infraestrutura do antigo Ramal da Lousã, com a criação de faixa de circulação de dois sentidos com largura de 7 metros e construção de 10 paragens com dupla plataforma.

O SMM prevê um investimento global superior a 140 milhões de euros, dos quais 40 milhões se destinam à aquisição de material circulante, cujas propostas decorrentes do concurso público se encontram em análise.

Leia Também: Mondego Capital Partners continua a comprar edifícios em Lisboa

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