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Já a pensar na Black Friday? "Garanta boas compras e finte as fraudes"

Antes de comprar, compare os preços. Só assim garante que está a fazer uma boa compra - e há uma plataforma da DECO que pode ajudar.

Já a pensar na Black Friday? "Garanta boas compras e finte as fraudes"
Notícias ao Minuto

08:30 - 07/11/21 por Notícias ao Minuto

Economia Black Friday

Se já está a pensar na Black Friday, que acontece no final do mês, o conselho da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) é que "garanta boas compras e finte as fraudes". Antes de comprar deve informar-se e pode recorrer a uma plataforma da DECO para comparar preços e perceber se determinado produto compensa (ou não) ser comprado. 

"Antes de avançar para a compra, é aconselhável pesquisar sobre os produtos e confrontar os preços de várias lojas - uma tarefa facilitada pela ferramenta Comparar Preços. Clique nos separadores para ler outros conselhos úteis. Aceda também aos nossos comparadores para obter informação detalhada sobre o desempenho e a avaliação de qualidade de diversos produtos em testes independentes", diz a DECO. 

Tome nota de algumas dicas que visam fintar as estratégias que induzem à compra: 

  • Preço relativo

"Muitas vezes, não temos a noção do preço habitual de determinado produto, pelo que acabamos por basear a avaliação na comparação com bens similares que se encontram na própria loja. Por isso, não é raro os comerciantes rodearem os produtos que pretendem vender de artigos semelhantes, uns muito caros, outros muito baratos. Os consumidores tendem a optar pelo meio-termo. Verifique nos nossos comparadores se o produto em destaque é efetivamente de qualidade e se o preço é justo."

  • Pagamento faseado

"Junto de produtos caros com a opção de pagamento em prestações, é frequente haver destaques com o valor a pagar por semana, mês ou ano. Segundo Richard Shotton, especialista nesta área, os consumidores são mais sensíveis ao valor do que ao prazo. Tendem a assumir inconscientemente que, por exemplo, seis pagamentos de 20 euros sai mais barato do que quatro de 30 euros. Não se foque apenas no montante proposto, mas verifique o prazo e o valor total da compra."

  • Rapidez e facilidade de pagamento

"Ao usar o cartão de crédito ou de débito, o consumidor tem menos a noção de estar a desfazer-se do dinheiro, face a quem desembolsa as notas. Uma investigação de Gareth Harvey, professor universitário britânico de Marketing e de Psicologia do Consumidor, revelou que o carrinho do supermercado de quem paga com cartão inclui mais “compras por impulso” do que o dos que usam “dinheiro vivo”. Mas este efeito parece amplificar-se nas compras online."

  • Ilusão de qualidade

"Quando a escolha é grande, procuramos simplificar o processo, ligando o modo “instinto”. Segundo o investigador Gareth Harvey, para escolher um vinho, os consumidores tendem a optar por garrafas mais pesadas, pois associam o peso a qualidade; nos detergentes, parecem preferir produtos que se afiguram mais espessos, pois consideram essa textura um indicador de qualidade. As marcas observam os comportamentos para ir ao encontro daquilo que os consumidores valorizam. Harvey revela ainda que os preços elevados nem sempre têm um impacto negativo, já que caro é associado a qualidade."

  • Conquistar consumidores indecisos

"Se, num processo de compra online, abandonar um produto no cesto, nas horas seguintes será bombardeado com mensagens de incentivo à compra. A loja vai lembrar que os produtos continuam no carrinho e que aquele preço excecional só estará disponível durante algumas horas, podendo mesmo propor-lhe um desconto ou isentá-lo das despesas de envio, entre outros argumentos de venda."

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