"Não podemos ter trabalhadores da classe A e B", diz Ana Mendes Godinho
A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, afirmou hoje, em Lisboa, que a sociedade não pode aceitar que existam "trabalhadores da classe A e classe B", referindo-se à possibilidade de dar um contrato aos trabalhadores das plataformas digitais.
© Global Imagens
Economia Ana Mendes Godinho
"Não podemos aceitar, como sociedade, ter trabalhadores da classe A e da B", apontou Ana Mendes Godinho, que falava na cimeira tecnológica Web Summit, que decorre em Lisboa.
O Governo apresentou uma proposta de alteração à lei laboral, que está em consulta pública, para permitir que as pessoas que trabalham nas plataformas digitais, como a Uber ou a Glovo, possam ter um contrato de trabalho.
Para a governante, é importante garantir que estes trabalhadores têm os mesmos direitos que os restantes, nomeadamente, em termos de proteção social e saúde.
"Todos temos, no momento em que vivemos, esta missão poderosa" de garantir que as economias são baseadas num modelo social, notou, vincando não ser aceitável ter pessoas com contratos precários durante décadas.
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