A petrolífera afirma em comunicado que obteve este resultado graças à melhoria da eficiência e das condições de mercado, depois do aumento dos preços do petróleo bruto.
Segundo a empresa, os bons resultados foram alcançados apesar dos desafios colocados pelo aumento dos preços da energia e por um volume de procura ainda inferior ao registado antes da pandemia de covid-19.
Por outro lado, o benefício líquido ajustado, que não tem em conta as alterações no valor dos inventários e mede o desempenho real do negócio, foi de 295 milhões, quase dez vezes mais do que os 31 milhões do ano anterior.
O lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 48% até setembro, para 1.346 milhões, devido ao aumento dos preços do petróleo e ao aumento da produção de petróleo bruto, bem como à melhoria das margens, aumento da produção de refinação e do desempenho dos negócios comerciais e químicos.
No terceiro trimestre, o EBITDA da empresa diminuiu 3% em comparação com os três meses anteriores, embora fosse 82% melhor do que o valor obtido no mesmo período de 2020.
Nos primeiros nove meses do ano, a Cepsa reduziu os investimentos em 33% em relação ao mesmo período em 2020, para 310 milhões de euros.
O presidente executivo (CEO) da Cepsa, Philippe Boisseau, que em 01 de janeiro próximo será substituído por Maarten Wetselaar, salientou que as previsões para o resto de 2021 são "boas", apesar da volatilidade dos mercados energéticos e do aumento dos preços da energia na Europa.
Boisseau recordou também que a empresa implementou um plano de otimização que teve um impacto positivo de cerca de 300 milhões de euros no EBITDA durante os primeiros nove meses do ano.
No final do trimestre, a empresa de energia tinha 4.119 milhões em liquidez e uma dívida líquida de 2.348 milhões, menos 475 milhões do que no final de 2020, apesar do dividendo provisório pago neste trimestre.
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