"Lucros caídos do céu" das empresas de eletricidade são "mito urbano"

O presidente executivo (CEO) da Endesa defendeu que "os lucros caídos do céu" das empresas de eletricidade são "mito urbano", pois quem usa a expressão "não considera os investimentos feitos desde 2006 na manutenção de instalações nucleares e hidroelétricas".

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Lusa
31/10/2021 13:21 ‧ 31/10/2021 por Lusa

Economia

Endesa

Em entrevista ao La Vanguardia, hoje divulgada, José Bogas rejeitou a ideia de que "há lucros caídos do céu" nas empresas de eletricidade, contrapondo que há "muitos impostos caídos do céu desde aquele ano [2006]".

A expressão "lucros caídos do céu" refere-se aos lucros das empresas na produção de eletricidade com energias, como a hidroelétrica ou a nuclear, que são vendidas como se fossem tão caras quanto as térmicas.

O CEO da Endesa argumentou ainda que "o IPC [Índice de Preços no Consumidor] não recolhe correctamente o preço da electricidade", uma vez que só tem em consideração o preço voluntário para pequenos consumidores (PVPC) e, por isso, reforça: "É arrecadado como 100% um valor que, na verdade, reflete 30% do mercado ".

Questionado sobre se a fatura de luz deste ano se vai manter no patamar de 2018, conforme prometido pelo presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, José Bogas previu que "ficará um pouco acima, mas não muito".

"Como o Governo reduziu os encargos extra da fatura [da eletricidade] em 96%, creio que o preço médio rondará os 60 euros mensais, face aos 50 euros de 2018", previu.

Leia Também: Há dois fornecedores de gás e luz com mais queixas do que a média

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