Estudo: Jovens têm metade do aumento salarial que tiveram os seus avós
O estudo conclui ainda que as gerações que entram no mercado de trabalho durante uma crise económica veem a sua evolução profissional prejudicada, registando salários 5% mais baixos ao longo da sua carreira, face às outras gerações.
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Economia Estudo
O aumento salarial médio por ano adicional de escolaridade desceu de quase 10% na geração da década de 40 para cerca de 5% para os nascidos nos anos 90, de acordo com o estudo 'A equidade intergeracional no trabalho em Portugal' da autoria de Pedro Martins, professor na Nova School of Business and Economics.
O estudo conclui ainda que as gerações que entram no mercado de trabalho durante uma crise económica veem a sua evolução profissional prejudicada, registando salários 5% mais baixos ao longo da sua carreira, face às outras gerações.
As conclusões do estudo mostram ainda que a percentagem de contratos a termo nos trabalhadores mais jovens "é muito maior" nas gerações mais recentes face às mais velhas, abrangendo mais de 60% dos nascidos na década de 90.
Quanto às remunerações, as comparações entre as várias gerações "apontam para uma forte convergência dos salários médios" nos últimos anos, "o que poderá ser consistente com a equidade intergeracional", pode ler-se no estudo.
Este equilíbrio salarial entre as várias gerações trata-se, porém, de "um nivelamento por baixo", uma vez que a média de salários situa-se "entre os 600 e os 650 euros", explicou o coordenador da área intergeracional, Luís Lobo Xavier, durante a apresentação do documento.
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