Função pública dará "resposta firme" ao Governo na greve de novembro
Os trabalhadores da Administração Pública vão dar "uma resposta firme", na greve de 12 de novembro, à proposta de aumentos salariais do Governo de 0,9% para 2022, disse hoje o líder da Frente Comum de sindicatos.
© Lusa

Economia Frente Comum
O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, falava à saída de uma reunião de negociação suplementar com a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, que durou menos de meia hora.
"Foi uma reunião bastante rápida, requeremos a negociação suplementar e o Governo senta-se à mesa com a mesma proposta que é rigorosamente nada", disse Sebastião Santana.
"O que vamos ter é uma resposta firme dos trabalhadores da Administração Pública a esta política de estagnação salarial, de estagnação de carreiras, de não valorização de profissões", avisou o líder sindical, referindo-se à greve já marcada para dia 12 de novembro.
A Frente Comum, da CGTP, convocou esta semana uma greve nacional da função pública contra a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) e hoje a Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), da UGT, anunciou que vai avançar para uma greve no mesmo dia.
A estrutura da CGTP exige aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo na Administração Pública de 850 euros.
O Governo está hoje reunido com as estruturas sindicais da função pública para uma ronda de negociação suplementar, pedida pelos representantes dos trabalhadores, que esperavam avanços em matérias salariais e nas carreiras.
Em 2021 houve aumentos de 20 euros para a remuneração base da função pública, para os 665 euros, para ficar igual ao salário mínimo nacional, e em 10 euros para os salários que se situavam entre os 665 e os 791,91 euros.
Nos últimos 12 anos apenas em 2020 houve aumentos para todos os trabalhadores da Administração Pública, de 0,3%, em linha com a inflação.
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