Decisão sobre novo aeroporto de Lisboa deve ser "rápida e definitiva"

Ana Vieira da Mata, indigitada para o cargo de vogal da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), defendeu hoje que a decisão sobre a expansão aeroportuária de Lisboa deve ser "rápida e definitiva".

NÃO USAR aeroporto, bagagem, malas

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Lusa
19/10/2021 12:41 ‧ 19/10/2021 por Lusa

Economia

ANAC

importante haver uma decisão ponderada [sobre o novo aeroporto], estruturada, baseada nas melhores práticas, mas uma decisão que seja rápida, no sentido de garantir que há uma certeza e há um caminho a seguir", afirmou Ana Vieira da Mata, ouvida no parlamento, a propósito da sua indigitação para o cargo de vogal do Conselho de Administração da ANAC, entidade onde trabalha há mais de 20 anos.

"Uma decisão deve ser rápida e definitiva", sublinhou a responsável, destacando a importância da "certeza regulatória" e da "transparência" nos processos para os agentes do setor da aviação civil.

O Governo lançou, na segunda-feira, um concurso público internacional para a realização da avaliação ambiental estratégica da futura solução aeroportuária de Lisboa.

Atualmente, em cima da mesa estão três hipóteses: aeroporto Humberto Delgado (principal), com o aeroporto do Montijo (complementar), aeroporto do Montijo (principal), com o aeroporto Humberto Delgado (complementar) e uma infraestrutura localizada no Campo de Tiro de Alcochete.

O presidente da ANAC, Luis Ribeiro, alertou na semana passada para a urgência de ser fechada uma solução para a expansão aeroportuária da região de Lisboa, sublinhando que este projeto "não pode mais" ser adiado.

Ana Vieira da Mata tem exercido vários cargos na entidade reguladora, entre eles a coordenação da equipa que fez a avaliação da privatização da TAP.

Relativamente àquela companhia aérea, Ana Vieira da Mata defendeu que a transportadora tem de ter "uma alavancagem", uma vez que se trata da "maior empresa portuguesa" e, portanto, com uma "dimensão e importância significativas para a economia nacional".

Questionada pelos deputados sobre os desafios futuros do regulador da aviação civil, a responsável destacou a "recuperação da confiança dos passageiros no transporte aéreo", afetada pela pandemia de covid-19.

"Só se consegue recuperar, de facto, o setor se houver tráfego e se se ganhar escala nas operações", apontou, lembrando que as análises estimam que se recupere aos níveis de 2019 por volta de 2024.

Leia Também: Governo critica "para arranca" do novo aeroporto. Não há "tempo a perder"

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