Em abril, o Governo terá de apresentar a Bruxelas o DEO, o documento no qual constarão as medidas com as quais pretende alcançar um défice de 2,5% em 2015. Porém, conta hoje o semanário Expresso, e à semelhança do que sucedeu no ano passado, o documento só indicará apenas linhas “genéricas”.
O DEO será, ainda assim, discutido no Parlamento mas não votado. Ou seja, o Governo tenta deste modo evitar destabilizar os mercados com um possível chumbo do documento pela oposição, designadamente a socialista.
“[O documento] além de não ter nada de muito novo – as medidas concretas sobre a nova tabela salarial da Função Pública só serão conhecidos mais tarde – vai beneficiar de uma revisão em alta do quadro macroeconómico”, afirma um alto responsável da maioria governativa ao semanário Expresso.
Antecipa-se, por isso, um DEO menos 'agressivo' do que o esperado ainda que os cortes estejam aí à porta, mas só depois das europeias.