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Metrobus. Metro do Porto prorroga por 1 mês prazo de entrega de propostas

A Metro do Porto prorrogou por mais 30 dias o prazo de entrega das propostas do concurso público para conceção da linha de metrobus Boavista -- Praça do Império "a pedido de vários concorrentes", revelou hoje o presidente.

Metrobus. Metro do Porto prorroga por 1 mês prazo de entrega de propostas
Notícias ao Minuto

14:47 - 18/10/21 por Lusa

Economia Metro do Porto

"Foram vários os concorrentes que solicitaram mais prazo para desenvolver as suas propostas e nós fizemos essa avaliação. Objetivamente as matérias em causa obrigam-nos a esse cuidado e aprofundamento", afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto.

Em declarações à agência Lusa, à margem da cerimónia de anúncio dos vencedores da primeira fase do concurso público da nova ponte sobre o Douro que servirá o metro, Tiago Braga afirmou que a prorrogação da entrega de propostas para a linha de metrobus prende-se também com a "complexidade do projeto".

"Recebemos na última semana um conjunto de pedidos, muito significativo, de vários concorrentes no sentido de, tendo em consideração a complexidade, necessidade de uma resposta costumizada daquilo que é o objeto em si - estamos a falar de uma intervenção numa zona estruturante da cidade do Porto - necessitariam de mais tempo para aprofundar as suas propostas", afirmou.

A Metro do Porto "acedeu a esse pedido" e o aviso de prorrogação foi publicado hoje em Diário da República.

O prazo de entrega das propostas do concurso público para conceção e construção da linha de metrobus Boavista -- Praça do Império já havia sido prorrogado por 15 dias em agosto, devido a pedidos de esclarecimento dos concorrentes.

À época, fonte da empresa esclareceu à Lusa que o prazo inicial de 45 dias foi prorrogado por mais 15 dias - perfazendo agora 60 dias - devido a pedidos de esclarecimento dos concorrentes.

O concurso público internacional para a conceção e construção do BRT (Bus Rapid Transit) Boavista - Império, cujo lançamento estava inicialmente previsto para 21 de maio, foi lançado em 06 de julho numa cerimónia que contou, entre outros, com a presença do primeiro-ministro, António Costa e do secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro.

Num investimento global de 66 milhões de euros suportado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o primeiro eixo de ligação por via BRT vai ligar a Praça do Império e a Rotunda da Boavista e tem um prazo de execução de 20 meses, 18 dos quais reservados à obra em si.

De acordo com a informação revelada em julho, prevê-se que a nova linha possa acrescentar à rede de metro uma média diária superior a 31 mil clientes, correspondente a mais de 11 milhões de validações ano.

A empresa acredita que até ao final do ano deverá ser possível adjudicar a obra, prevendo-se que a linha esteja em operação até final de 2023.

Assumindo frequência idênticas às do metro, o sistema BRT, com veículos articulados e lotação entre os 180 e os 220 passageiros, poderá atingir uma capacidade de transporte na ordem das 4.400 pessoas por hora e sentido.

Estes veículos terão prioridade "absoluta" nos cruzamentos e interceções com a rodovia, dado que o sistema eletrónico de balizamento e apoio à exploração ativa automaticamente toda a semaforização.

A linha Boavista -- Império terá uma frequência de cinco minutos em hora de ponta e a ligação entre os dois extremos demorará apenas 15 minutos.

A ligação entre as duas avenidas vai concretizar-se através de uma nova rotunda que será atravessa interiormente pelo canal de BRT. Nos extremos desta linha, nas duas rotundas já existentes -- uma na Boavista e outra na Praça do Império -- o canal de BRT ocupará a faixa mais central.

A frota das composições -- articuladas e movidas a "pilhas de hidrogénio", terá oito veículos, seis para operação regular e dois de reserva, cujo concurso público será lançado em outubro.

Desenvolvida ao longo das avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa, a nova linha tem uma extensão de oito quilómetros -- quatro em cada sentido -- sendo servida por oito novas paragens: Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João Barros e Império

Em julho, o presidente da Metro, Tiago Braga, adiantava que esta solução irá garantir a preservação dos elementos nucleares do eixo Boavista -- Império, não só no domínio funcional, com a manutenção dos níveis de fluidez de trânsito na Avenida da Boavista, incluindo o acesso a eixos tão relevantes como a Via de Cintura Interna (VCI), como no domínio ambiental com a manutenção do corredor verde central da Avenida Marechal Gomes da Costa.

As estações localizadas ao longo desta avenida vão ser desenhadas pelo arquiteto Siza Vieira, revelou ainda Tiago Braga.

Leia Também: Três projetos nacionais finalistas no concurso da nova ponte no Douro

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