Funcionários? Eis as principais preocupações das empresas portuguesas
As conclusões são do estudo Tendências em Benefícios 2021, realizado pela Willis Towers Watson.
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Economia Empresas
O bem-estar dos colaboradores, a capacidade de atrair e reter os mesmos, a flexibilidade e o apoio à saúde mental são as principais preocupações das empresas portuguesas no desenho da sua estratégia de benefícios para os próximos dois anos, de acordo com o estudo Tendências em Benefícios 2021, realizado pela Willis Towers Watson.
Além disso, o estudo revela que a "larga maioria das empresas portuguesas (80%) espera, nos próximos dois anos, estar num patamar que lhes permita diferenciar o seu programa de benefícios e personalizar a experiência em função daquilo que são as necessidades do colaborador", de acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Porém, 24% dos inquiridos ainda não têm uma estratégia de benefícios e 42% estão na fase de adoção de um plano ou a comunicar, documentar e disponibilizar os benefícios.
Os fatores externos que estão a influenciar o desenho da estratégia de benefícios são "vários", com 70% das organizações a apontarem como principal influência a falta de capital humano, seguindo-se os avanços na tecnologia para benefícios (62%) e um maior foco na inclusão e diversidade (59%).
Os maiores desafios internos são o stress, esgotamento e questões de saúde mental (88%); o agravamento da saúde ou estilos de vida pouco saudáveis (72%); e a falta de interação social (71%).
Realizado entre 10 de maio e 25 de junho de 2021, o estudo foca-se naquilo que é a estratégia de benefícios das organizações hoje e no que se perspetiva para os próximos dois anos. Em Portugal, participaram 70 organizações, representativas de quase 100 mil colaboradores. A maioria das empresas é de média e grande dimensão, 76% das quais multinacionais, e com uma heterogeneidade dos setores representados.
"As tendências verificadas em Portugal estão em linha com os resultados globais, que incluíram 3.642 empresas, 70% das quais multinacionais, num total de 14 milhões de colaboradores", pode ler-se no mesmo comunicado.
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