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Wall Street em ligeira baixa com perplexidade com relatório sobre emprego

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ligeira baixa, com os investidores perplexos com um relatório dececionante sobre o emprego, mas que continua a dar razões para acreditar que a economia norte-americana está a evoluir bem.

Wall Street em ligeira baixa com perplexidade com relatório sobre emprego
Notícias ao Minuto

23:40 - 08/10/21 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,03%, para os 34.746,25 points, o tecnológico Nasdaq desceu 0,51%, para as 14.579,53 unidades, e o alargado S&P500 desvalorizou 0,19%, para as 4.391,34.

Os investidores passaram uma boa parte da sessão a procurar tirar conclusões do relatório mensal do Departamento do Trabalho sobre o emprego nos EUA, divulgados antes da abertura da bolsa.

O documento revelou que foram criados 194 mil empregos em setembro, menos do que os 500 mil esperados.

No início, os investidores leram os números com uma enorme deceção, o que adiaria a eventualidade de uma subida da taxa de juro por parte do banco central dos EUA, mas sobretudo indiciaria um panorama mais desanimador da economia norte-americana.

Mas, à medida que passavam as horas, os investidores afastaram o número relativo à destruição de emprego no setor do ensino (161.000), o que tinha arrastado o indicador global da criação líquida de emprego.

"Houve um problema de enviesamento" no relatório, comentou J. J. Kinahan, responsável pela estratégia de mercado da TD Ameritrade.

"Foi por isso que não se viu uma reação verdadeiramente má" em Wall Street, explicou. "Ninguém conseguiu compreender" o número sobre a destruição de emprego no ensino.

Uma vez retirado esta informação da equação, "acaba por não ser um mau relatório", admitiu J. J. Kinahan.

"Para mais, aconteceu no final de uma semana um pouco louca, com toda a gente fatigada", acrescentou. Para mais, "depois de almoço, (a sessão) esteve um pouco morta".

O rendimento oferecido pelos títulos do Tesouro a 10 anos subiu para 1,60%, dos 1,57% da véspera.

"O mercado obrigacionista diz-nos que a economia não está assim tão má e que as pressões inflacionistas são a principal preocupação atualmente", comentou o dirigente da TD Ameritrade.

Tanto no mercado acionista, como no obrigacionista, os investidores acreditam agora no anúncio do início de normalização monetária pela Reserva Federal já em novembro, incluindo a redução das suas compras de ativos.

Dos valores do dia, a Moderna prossegue a sua queda, com uma perda de 1,44%, devido aos avanços da concorrente Pfizer, que depositou junto dos reguladores um pedido de autorização da sua vacina contra o novo coronavírus para as crianças com idade entre os cinco e os 11 anos. Desde 23 de setembro, o grupo já perdeu um terço da sua capitalização bolsista.

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