Bolsas europeias em baixa, com subida do petróleo e dos juros das dívidas

As principais bolsas europeias estavam hoje a negociar em baixa, muito pendentes dos novos máximos do petróleo e da subida dos juros das dívidas soberanas, perante os receios de uma subida persistente da inflação.

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Lusa
06/10/2021 09:22 ‧ 06/10/2021 por Lusa

Economia

Mercado

Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 1,23% para 450,42 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,98%, 1,62% e 1,39%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 1,04% e 1,32%, respetivamente.

Depois de abrir em baixa e alinhada com os mercados europeus, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, a descer 1,06% para 5.474,65 pontos.

Hoje, dia em que a Nova Zelândia subiu pela primeira vez em sete anos as taxas de juro, os investidores também estão à espera de vários indicadores macroeconómicos como o das vendas a retalho na zona euro em agosto ou o relatório do emprego da consultora ADP do mês de setembro nos Estados Unidos, que antecede o relatório do emprego que será publicado na sexta-feira.

Estes dados do emprego nos Estados Unidos em setembro são muito relevantes para determinar o ritmo de retirada dos estímulos extraordinários da Reserva Federal dos EUA (Fed).

A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na terça-feira, com o Dow Jones a subir 0,92% para 34.314,67 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 35.625,40 pontos, verificado em 16 de agosto.

No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a valorizar-se 1,25% para 14.433,83 pontos, contra o atual máximo de 15.374,33 pontos registado em 07 de setembro.

A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1576 dólares, contra 1,1605 dólares na terça-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 83,21 dólares, contra 82,56 dólares na terça-feira, um máximo desde outubro de 2018.

Leia Também: Juros da dívida sobem a dois, cinco e 10 anos

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