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Moçambique. Vila portuária de Mocímboa volta a ter energia pública

A empresa pública Eletricidade de Moçambique (EDM) anunciou hoje o restabelecimento parcial da energia a Mocímboa da Praia, vila portuária de Cabo Delgado reconquistada a grupos rebeldes em agosto.

Moçambique. Vila portuária de Mocímboa volta a ter energia pública
Notícias ao Minuto

23:10 - 23/09/21 por Lusa

Economia Moçambique

Após um apagão que durou cerca de um ano, a eletricidade da rede nacional volta a abastecer a base das Forças de Defesa e Segurança, decorrendo intervenções nas infraestruturas da vila para que o resto da rede de baixa tensão seja ligada.

A EDM reconstruiu 45 quilómetros de linha elétrica desde a subestação de Awasse até à vila e mantém o plano de recuperação anunciado no início de setembro durante a visita ao local pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela.

"Até final do mês, Mocímboa da Praia e Palma", vila dos projetos de gás natural, atacada em março, deverão voltar a ter energia, referiu.

Mocímboa da Praia esteve ocupada por insurgentes durante um ano, até ao início de agosto, até ser reconquistada por forças moçambicanas e do Ruanda - que juntamente com tropas da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estão a virar a maré do conflito a favor das forças estatais.

O Governo estima que os distritos afetados pela violência armada necessitem de 11 milhões de dólares (9,2 milhões de euros) de investimento para reposição de emergência da rede elétrica.

Além daquele valor, só a subestação de Awasse - a partir de onde é distribuída toda a energia da rede - requer reparações da ordem dos 10 milhões de dólares (8,4 milhões de euros).

A reposição da rede móvel de telecomunicações depende da distribuição de eletricidade pelos distritos afetados pela insurgência armada.

O Governo moçambicano aprovou na terça-feira em sessão do Conselho de Ministros o plano de reconstrução de Cabo Delgado para o período de 2021-24, cujos detalhes foram remetidos para cerimónias a realizar em breve.

A província é rica em gás natural, mas aterrorizada desde 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.

Leia Também: Moçambique regista mais um óbito e 90 novos casos

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