GuestReady quadruplica reservas face a 2020 e já faturou 3,6 milhões

A GuestReady, empresa de gestão de alojamento local, está este ano com quatro vezes mais reservas do que em 2020 e um valor acumulado de 3,6 milhões de euros de receitas, segundo o seu diretor-geral.

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Lusa
16/09/2021 15:16 ‧ 16/09/2021 por Lusa

Economia

GuestReady

 

Em declarações à Lusa, Rui Silva referiu que este é ainda "um ano atípico", mas em que a empresa tem "notado que a recuperação se tem acentuado, principalmente nos últimos dois meses".

"Notamos que as coisas têm vindo a melhorar, até porque piorar era difícil. Passamos de algumas dezenas de reservas por mês para cerca de 5.000 reservas no mês de agosto e quase 10.000 nos últimos três meses", salientou.

De acordo com o responsável, no início do mês de junho ainda houve reservas de muitos mais portugueses do que estrangeiros, "cerca de 50%" do total, "algo que não é normal".

"Para Portugal o normal pré-pandémico seria de 5% de reservas. Neste momento, já não são mais de 10%, 15%", realçou.

Só em agosto, já houve "86% de ocupação, mas a nível de valores diários ainda não estamos em 2019", realçou o responsável.

Segundo Rui Silva, para setembro e outubro já foram superadas as expectativas da empresa. "Para setembro vamos ultrapassar as 4.500 reservas e em outubro neste momento já temos mais de duas mil reservas o que é muito, muito bom", realçou.

Estes dados significam "cerca de quatro vezes mais reservas do que em 2020", salientou o responsável.

Com esta recuperação, só no mês de agosto a empresa atingiu 1,2 milhões de euros em receitas de reservas, sendo que o acumulado do ano já se fixou em 3,6 milhões de euros, quando, até agosto de 2020 tinha sido de 625 mil euros.

Além disso, a média de ocupação deste ano já está nos 60% contra 31% no ano passado, acrescentou.

O diretor geral da GuestReady alertou, no entanto, que a evolução do negócio nos próximos meses vai ser determinada pelas decisões em termos sanitários, tomadas não só em Portugal, mas também em outros países.

Para já, a empresa avançou com uma campanha de 'crowdfunding' na Seedrs, que já atingiu mais de 200% do inicial pretendido, que era de um milhão de euros.

"Neste momento já ultrapassamos os 800 investidores. Temos um pouco de tudo, investidores que já faziam parte da empresa" e novas entradas, referiu Rui Silva.

Neste momento, as prioridades passam por "consolidar o mercado português e abrir em qualquer parte do país, em qualquer cidade, sem que tenhamos uma equipa operacional" em todas as localizações, indicou Rui Silva, adiantando ainda que o grupo tem também planos para abrir atividade no mercado espanhol.

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