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Três carruagens elétricas sem amianto começam ensaios na Linha do Minho

As primeiras três carruagens elétricas compradas pela CP - Comboios de Portugal à espanhola Renfe já sem amianto começam na quinta-feira a fase de ensaios na Linha do Minho para posterior utilização comercial, disse hoje fonte da empresa.

Três carruagens elétricas sem amianto começam ensaios na Linha do Minho
Notícias ao Minuto

11:19 - 01/09/21 por Lusa

Economia Transportes

Contactada pela agência Lusa, a fonte da CP explicou que após a conclusão da fase de ensaios de linha, as três carruagens terão de ser certificadas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), sendo que ainda não há previsão para o início das marchas comerciais (oferta de comboios de transporte de passageiros).

A fonte adiantou que são "as primeiras três carruagens da série ARCO compradas a Espanha, totalmente recuperadas, após a remoção de amianto, reparação e pintura".

Em novembro de 2020, em comunicado, a CP informou ter concluído a operação de remoção do amianto nas 36 carruagens compradas à espanhola Renfe que precisavam daquele tipo de intervenção, antes do inicialmente previsto.

Na altura, a empresa adiantou que, das sete locomotivas necessárias para a futura operação da linha do Minho, entre o Porto e Valença, a recuperação de três ficaria concluída até ao final do primeiro trimestre de 2021.

Em setembro de 2020, a Renfe revelou que o contrato de venda de 51 carruagens à CP por 1,61 milhões de euros estipula que cabe à companhia portuguesa retirar o amianto que existe nalgumas delas, depois de o Jornal Económico ter avançado, com base numa notícia do diário La Voz de Galicia, que o conjunto de comboios usados "envolvem um risco acrescido devido ao facto de entre os seus materiais se contar o amianto", tendo sido essa a razão que levou a Renfe a abandonar a operação daquelas composições entre a Galiza e o País Basco.

Em 25 de abril, a Infraestruturas de Portugal (IP) iniciou o serviço ferroviário de transporte de passageiros com comboios de tração elétrica no troço da Linha do Minho entre Viana do Castelo e Valença.

Num investimento superior a 19 milhões de euros, a intervenção compreendeu a eletrificação daquele troço da Linha do Minho com cerca 49 quilómetros, entre Viana do Castelo e a fronteira em Valença.

A eletrificação da Linha do Minho entre Nine, no distrito de Braga, e Valença, no distrito de Viana do Castelo, foi dividida em duas empreitadas.

Primeiro avançou no troço Nine - Viana do Castelo, concluído em julho de 2019, e depois na ligação Viana do Castelo a Valença.

Os investimentos na Linha do Minho foram realizados no âmbito do programa de modernização da rede ferroviária nacional Ferrovia2020, comparticipado por fundos da União Europeia, através do Compete 2020.

A modernização do troço entre Nine e Valença representou um investimento de 86,4 milhões de euros, 67,9 milhões de euros comparticipados pela União Europeia e 18,5 milhões de euros de financiamento nacional.

Com a concretização desta última empreitada, a Linha do Minho fica dotada com o sistema de tração elétrica em toda a sua extensão (134 quilómetros), entre a cidade do Porto e a fronteira com Espanha, em Valença.

Entre os benefícios da intervenção, a IP aponta "a redução do tempo de percurso em 15 minutos no trajeto entre Valença e Porto, em consequência da utilização de comboios de tração elétrica".

Refere ainda "o aumento da competitividade do transporte de mercadorias, ao permitir a circulação de comboios de mercadorias com 750 metros, e o aumento do número de circulações, passando dos atuais 15 comboios de 300 metros por dia para 20 comboios de 750 metros".

Leia Também: Retomada circulação no troço Famalicão - Nine da Linha do Minho

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