A unidade flutuante adaptada para produzir, armazenar e transferir hidrocarbonetos, tem capacidade para extrair diariamente até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural, além de armazenar 1,4 milhões de barris de crude.
A embarcação, construída em parte na China e em parte no Brasil, é a maior plataforma da Petrobras, quer em termos de capacidade de produção, quer em tamanho, e na segunda-feira começou a operar parcialmente com alguns dos seus sete poços produtores e quatro injetores.
O navio-plataforma FPSO Carioca foi o primeiro a ser instalado no campo de Sépia, em águas ultra-profundas do Atlântico (2.200 metros), na bacia marítima de Santos, a cerca de 200 quilómetros do litoral do estado do Rio de Janeiro.
Maior empresa do Brasil, a Petrobras tem a concessão em Sépia para operar no pré-sal, um horizonte de exploração com reservas de grande dimensão que podem tornar o Brasil num dos maiores exportadores mundiais de petróleo.
A Petrobras informou que, com a nova instalação, já conta com 22 plataformas de extração de hidrocarbonetos do pré-sal, que respondem conjuntamente por 70% da produção total da companhia.
Segundo a empresa, o Carioca é a primeira das treze novas plataformas que entrarão em funcionamento no pré-sal entre 2021 e 2025, e que se somarão às 60 já em operação da empresa.
A unidade pertence e é operada pela empresa Modec, mas a Petrobras firmou um contrato de aluguer pelo qual poderá utilizá-la por 21 anos no campo de Sépia.
Concebida para aumentar a eficiência e reduzir custos e emissões, a nova estrutura conta com um sistema de remoção de dióxido de carbono (CO2) presente no gás natural extraído.
Leia Também: Petrobras vende participação em polo de exploração de petróleo no Brasil