Os indicadores já disponíveis para julho apontam para um abrandamento da atividade económica, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quarta-feira.
"A informação quantitativa mais recente, disponível para junho e julho, revela taxas de crescimento homólogo menos intensas do que nos meses precedentes. Esta evolução é influenciada, em grande medida, por um efeito de base, uma vez que a comparação incide sobre um período de alívio das medidas restritivas de combate à pandemia", revela o INE.
Os indicadores quantitativos de síntese (atividade económica, consumo privado e investimento) apresentaram crescimentos menos intensos em junho de 2021 do que no mês anterior, de acordo com a agência de estatísticas.
Em julho, o indicador de clima económico diminuiu, mantendo-se ainda assim num nível superior ao verificado em março de 2020. Também para julho, os indicadores disponíveis – vendas de veículos, operações na rede multibanco e vendas de cimento – apontam para um "abrandamento da atividade económica", revela o INE.
A taxa de desemprego fixou-se em 6,7% no 2º trimestre de 2021, 0,4 pontos percentuais (p.p.) abaixo da taxa observada no trimestre anterior, e 1,0 p.p. acima da registada no período homólogo de 2020. A taxa de subutilização do trabalho fixou-se em 12,3%. O emprego total aumentou 4,5% face ao mesmo período de 2020, tendo o volume de horas efetivamente trabalhadas aumentado 32,1%.
A variação homóloga do IPC foi de 1,5% em julho (0,5% em junho). O índice de preços na produção da indústria transformadora apresentou em julho uma taxa de variação homóloga de 8,7% (7,3% no mês anterior), registando o crescimento mais elevado da série.
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