Oi com lucro no 2.º trimestre depois de prejuízos um ano antes
A operadora brasileira Oi registou lucros de 1.139 milhões de reais (186 milhões de euros) no segundo trimestre, contra prejuízos homólogos de 3.038 milhões de reais (497 milhões de euros), divulgou hoje a acionista Pharol.
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Economia Telecomunicações
No primeiro semestre, os prejuízos ascenderam a 1.899 milhões de reais (cerca de 311 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), uma melhoria face aos 9.689 milhões de reais (1.587 milhões de euros) nos primeiros seis meses de 2020, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No segundo trimestre, a receita líquida consolidada foi de 4.389 milhões de reais (719 milhões de euros), o que representa uma queda de 3,4% face a igual período de 2020 e uma descida de 1,5% face aos primeiros três meses do ano.
No acumulado do ano, a receita ascendeu a 8.842 milhões de reais (1.448 milhões de euros), menos 4,8% do que um ano antes.
O resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se nos 1.284 milhões de reais (210 milhões de euros) no segundo trimestre, "uma retração de 5,5% em relação" a igual período de 2020 "e um crescimento de 12,7% na comparação com os primeiros três meses do ano.
No semestre, o EBITDA somou 2.423 milhões de reais (397 milhões de euros), o que representa uma queda homóloga de 16,2%.
"Na comparação anual, essa queda é explicada principalmente pela redução da receita, em especial no segmento móvel pré-pago, que compõe as receitas de operações descontinuadas, e no segmento corporativo", justifica a Oi, onde a Pharol detém uma participação de cerca de 5%.
No que respeita às operações operacionais internacionais -- África e Timor Leste --, o EBITDA de rotina somou 13 milhões de reais (2,1 milhões de euros) no trimestre em análise, o que compara com um resultado de 106 milhões de reais negativos no segundo trimestre de 2020 e 11 milhões de reais nos primeiros três meses do ano.
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