"A Caixa Geral de Depósitos registou 294 milhões de euros de resultado líquido consolidado [...], um crescimento de 18% face ao período homólogo", anunciou, em Lisboa, o presidente da Comissão Executiva da instituição financeira, Paulo Macedo.

Neste período, conforme avançou, o resultado recorrente ascendeu a 250 milhões de euros e as imparidades foram reforçadas em 90 milhões de euros "em base preventiva".

Entre janeiro e junho, o crédito a empresas e negócios avançou 5,4%.

O ativo líquido, por seu turno, progrediu 10,5% face a dezembro de 2020, voltando a ultrapassar os 100.000 milhões de euros.

Segundo o administrador da CGD José Brito, o resultado líquido apurado no primeiro semestre incorpora uma "vertente extraordinária de resultados não recorrentes".

Assim, se considerarmos apenas os recorrentes, estão em causa 250 milhões de euros.

Entre janeiro e junho, o volume de negócios do banco avançou 6,2% para 120.098 milhões de euros.

"O resultado da exploração 'core' [principal] continua em queda [-6,6%], apesar de termos tido uma recuperação significativa do primeiro para o segundo trimestre", acrescentou.

Já o montante de serviços e comissões situou-se, no segundo trimestre, em 143 milhões de euros, acima dos 125 milhões de euros apurados no trimestre anterior e dos 121 milhões de euros do período homólogo.

O banco contabilizou 5.473 milhões de euros em moratórias a famílias e empresas em 30 de junho, menos 519 milhões de euros do que em janeiro.

Em causa estão 57.263 operações, uma redução de 9.807 face a janeiro.

Por sua vez, as linhas de crédito covid-19 ascenderam a 2.098 milhões de euros, quando em 31 de janeiro estavam em 1.266 milhões de euros.

As linhas de garantia pública representaram 1.258 milhões de euros e as de garantia FEI (Fundo Europeu de Investimento) 800 milhões de euros.

Ate junho, a Caixa reduziu o número de trabalhadores em 135, 72 dos quais por reforma ou pré-reforma e 27 por rescisão por mútuo acordo.

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