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Repsol passa de prejuízos para lucros de 1.235 milhões no 1.º semestre

A Repsol obteve lucros de 1.235 milhões de euros no primeiro semestre, contra perdas de 2.484 milhões de euros no mesmo período de 2020, foi hoje anunciado.

Repsol passa de prejuízos para lucros de 1.235 milhões no 1.º semestre
Notícias ao Minuto

09:57 - 29/07/21 por Lusa

Economia repsol

Segundo um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), a companhia petrolífera sublinha que os lucros foram atingidos graças ao início da recuperação da procura de petróleo, que ainda está abaixo dos níveis de 2019, e à melhoria dos preços das matérias-primas.

Este resultado líquido traduz um aumento de 9% em relação ao primeiro semestre de 2019, o ano anterior à pandemia, quando obteve um lucro de 1.133 milhões de euros.

O resultado bruto de exploração (EBITDA) foi de 3.635 milhões de euros, seis vezes mais do que no primeiro semestre de 2020.

A empresa alcançou um fluxo de caixa positivo em todos os segmentos no primeiro semestre do ano e conseguiu reduzir a dívida líquida para 6.386 milhões de euros, menos 6%.

O fluxo de caixa operacional positivo da Repsol totalizou 1.932 milhões de euros, mais do dobro do que em 2020, e o fluxo de caixa livre, também positivo em todos os segmentos, totalizou 955 milhões.

A área de exploração e produção alcançou um resultado líquido ajustado de 678 milhões de euros entre janeiro e junho de 2021, contra perdas de 51 milhões de euros no mesmo período do ano anterior.

O resultado foi também 4,9% superior ao de 646 milhões de euros registado no primeiro semestre de 2019.

Segundo a Repsol, a otimização das operações e as reduções de custos permitiram aproveitar ao máximo o aumento dos preços médios dos hidrocarbonetos em comparação com o mesmo período de 2020, que foi de 62% para o petróleo Brent e 56% para o gás Henry Hub.

A produção média nos primeiros seis meses do ano ascendeu a 599.300 barris equivalentes de petróleo por dia.

A divisão industrial registou um lucro líquido ajustado de 239 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, menos 19,3% do que no mesmo período em 2020, quando ganhou 296 milhões de euros.

Este negócio está a ser afetado pela pandemia de covid-19 e pela transição energética, que vai exigir grandes projetos e investimentos nos próximos anos para alcançar os objetivos de transformação e descarbonização da Repsol.

A empresa realizou paragens nos complexos industriais no primeiro semestre do ano para adaptar as operações num ambiente de margens baixas, o que pesou sobre o negócio de refinação.

Na área industrial, o desempenho do negócio dos químicos foi notável.

A área comercial e de renováveis registou um lucro de 228 milhões de euros, mais 40% do que os 163 milhões de euros do primeiro semestre do ano anterior.

Dentro desta área, o negócio da mobilidade melhorou significativamente os números após as restrições e o confinamento em vigor em Espanha em 2020.

No segundo trimestre de 2021, as vendas nas estações de serviço em Espanha melhoraram 53% em comparação com o mesmo período em 2020, quando a população estava confinada e a mobilidade estava severamente restringida.

Além disso, no segundo trimestre de 2021, o negócio da aviação também teve um desempenho mais positivo por razões semelhantes, enquanto as renováveis e geração de baixo carbono continuaram a aumentar a sua contribuição para o grupo.

A empresa investiu 1.061 milhões nos primeiros seis meses do ano, menos 4,7% do que no mesmo período do ano anterior.

A maioria dos investimentos foi feita na área comercial e de renováveis, com um crescimento de 59,5% em relação ao primeiro semestre de 2020, tendo atingido 413 milhões de euros.

O presidente executivo (CEO) da Repsol, Josu Jon Imaz, disse que as medidas que a empresa adotou estão a permitir-lhe capturar o máximo valor possível, tirando partido imediato dos sinais de recuperação, com sinais que a aproximam dos níveis pré-pandemia.

Leia Também: Lucro da Sanofi sobe 6,4% para 3.748 milhões no 1.º semestre

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