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Telefónica Brasil espera incorporar ativos da Oi ainda este ano

O presidente da Telefónica Brasil, Christian Gebara, expressou hoje confiança de que os ativos da empresa de telecomunicações Oi, adquiridos em leilão disputado com outros dois grandes concorrentes no mercado local, sejam incorporados antes do final do ano.

Telefónica Brasil espera incorporar ativos da Oi ainda este ano
Notícias ao Minuto

18:28 - 28/07/21 por Lusa

Economia Brasil

"A expectativa de aprovação é para este segundo semestre. Uma aprovação em todas as esferas, regulatórias e competitivas", disse Gebara numa teleconferência com jornalistas para comentar os resultados do segundo trimestre.

No final de janeiro, as subsidiárias brasileiras da espanhola Telefónica (Vivo), da mexicana América Móvil (Claro) e da Telecom Itália (TIM) assinaram o contrato de compra da rede móvel da Oi, no valor de 16,5 mil milhões de reais (cerca de 2,7 mil milhões de euros às taxas de câmbio atuais).

A Oi, maior operadora de telefonia fixa do Brasil e que tem como acionista a Pharol, colocou vários ativos à venda como parte de seu processo de recuperação judicial aprovado pelos credores e fará a distribuição dos seus clientes e operações de telefonia móvel e fixa para as suas antigas concorrentes no segmento.

A operação, entretanto, está sujeita ao endosso final da Anatel, a agência reguladora das telecomunicações, e do Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE), o órgão regulador 'antitruste'.

"Estamos fornecendo todas as informações necessárias para a análise completa da operação, que é uma operação muito bem pensada e considerando todas as limitações que poderíamos ter em termos de espectro e distribuição ao cliente", disse Gebara.

Para o executivo, a operação é "de fácil compreensão e será facilmente aprovada" e, embora seja "classificada como uma operação complexa, foi pensada em termos de equilíbrio e melhor resposta competitiva para distribuição de espectro".

"Mas isso leva algum tempo para que tudo seja concluído", acrescentou.

Para esta incorporação, Gebara destacou que "o financiamento está amparado por uma situação de caixa muito forte".

"Temos 6,6 mil milhões de reais (cerca de mil milhões de euros) de caixa líquido e isso permite-nos responder a essa operação, que é de 5,5 mil milhões de reais (900 milhões de euros)", disse o executivo da Telefónica Brasil.

"É uma situação confortável. Mas é claro que também buscaremos outras alternativas para esse tipo de operação", acrescentou.

Gebara também se mostrou confiante de que o Tribunal de Contas da União (TCU) vai aprovar as condições do leilão para operação da internet de quinta geração móvel (5G) em agosto e que a licitação da concessão ocorrerá ainda este ano.

"Estamos atentos e vamos participar com segurança e respondendo integralmente às demandas [procuras] de cobertura", concluiu.

A Oi iniciou um pedido de falência em 2016 para negociar as suas dívidas, que na altura somavam mais de 64 mil milhões de reais (cerca de 9,7 mil milhões de euros).

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