Rendimentos dos canais TVI sobem 33% no 1.º semestre para 61,4 milhões
Os rendimentos operacionais dos canais TVI subiram 33% no primeiro semestre, face a igual período de 2020, para 61,4 milhões de euros, e os gastos operacionais cresceram 21%, divulgou a Media Capital.
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Economia TVI
"O segmento de televisão viu os seus rendimentos operacionais totais crescerem 33%, face ao mesmo período de 2020, em resultado de crescimentos em todas as linhas de rendimentos", afirma o grupo liderado por Mário Ferreira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira à noite.
Os rendimentos de publicidade no segmento televisão subiram 37% para 41,4 milhões de euros.
"Tal evolução reflete a recuperação do investimento publicitário total em televisão, assim como o aumento significativo da quota de audiência", adianta a Media Capital.
Os outros rendimentos - que incluem essencialmente proveitos de cedência de sinal, vendas de conteúdos e serviços multimédia - aumentaram 26% para 19,9 milhões de euros, "com forte enfoque na 'performance' dos rendimentos relativos a serviços multimédia, cujo bom comportamento ultrapassou até as melhores estimativas do grupo".
No entanto, refere a Media Capital, "também os direitos de sinal, as vendas de conteúdos e até os outros rendimentos de natureza mais residual apresentam subidas significativas face ao mesmo período de 2020".
No período em análise, os gastos operacionais excluindo amortizações, depreciações, provisões e reestruturações subiram 21% para 67 milhões de euros, "reflexo da forte aposta na melhoria dos conteúdos oferecidos, com especial relevância para o investimento em conteúdos desportivos, da contratação de pessoas chave 'on' e 'off screen' e dos custos associados ao reforço dos serviços multimédia, com contributo muito positivo na margem".
Ou seja, os gastos subiram 11,5 milhões de euros no semestre face ao período homólogo (55,5 milhões de euros).
O grupo salienta que "a evolução combinada entre rendimentos e gastos" traduziu-se num resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) ajustado de gastos de provisões e reestruturações no valor de 5,7 milhões de euros negativos, o que compara com 9,3 milhões de euros negativos em igual período de 2020, "melhorando de forma bastante expressiva", lê-se no comunicado.
O EBITDA ascendeu a cerca de sete milhões de euros negativos, valor que compara com 10,3 milhões de euros negativos um ano antes, o que reflete uma melhoria.
"Atendendo às mais recentes apostas em termos de conteúdos, o grupo tem motivos para esperar que o movimento de recuperação de audiências se mantenha e até acelere nos últimos meses do ano", refere a Media Capital, no comunicado.
A dona da TVI reduziu os prejuízos para 8,5 milhões de euros no primeiro semestre, "melhorando de forma expressiva" face ao resultado líquido negativo de igual período de 2020 (prejuízo de 14,4 milhões de euros).
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