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Banca reduz custos operacionais em 5,4% no primeiro trimestre

A banca portuguesa reduziu os custos operacionais em 5,4% no primeiro trimestre de 2021 face ao mesmo período de 2020, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Banca reduz custos operacionais em 5,4% no primeiro trimestre
Notícias ao Minuto

17:21 - 16/07/21 por Lusa

Economia Banca

Segundo a Síntese de Indicadores do Setor Bancário divulgada hoje pela APB, os custos operacionais dos bancos portugueses passaram de 1.428 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020 para 1.351 milhões de euros.

A descida de 77 milhões de euros representa uma quebra de 5,4% entre os primeiros três meses de 2020 e os de 2021.

Quanto aos restantes indicadores comerciais do setor, a margem financeira registou uma diminuição de 3,5% entre os primeiros trimestres de 2020 e 2021, baixando de 1.578 milhões de euros para 1.522 milhões de euros.

Também as comissões líquidas recuaram 2,2%, de 715 milhões de euros para 699 milhões no mesmo período.

Por outro lado, o produto bancário subiu 5,6%, passando de 2.429 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020 para os 2.565 no primeiro trimestre de 2021.

Já as perdas por imparidade recuaram 17,2%, de 448 milhões de euros para 371 milhões.

O total do resultado líquido do setor quase duplicou, registando um aumento de 90,1%, de 223 milhões de euros nos primeiros três meses de 2020 para o mesmo período de 2021.

Os dados da APB baseiam-se no Banco de Portugal (BdP), que divulgou no dia 30 de junho que o crédito malparado da banca continuou a diminuir no primeiro trimestre, fixando-se nos 4,6%, menos 0,3 pontos percentuais do que no final de 2020 e 1,4 pontos percentuais abaixo do trimestre homólogo.

De acordo com o relatório do primeiro trimestre de 2021 do BdP sobre o sistema bancário português, o rácio de empréstimos não produtivos (NPL) diminuiu 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior, para 4,6%, refletindo a diminuição dos NPL (-2,7%) e o aumento dos empréstimos incluídos no denominador (3,9%).

O rácio de NPL líquido de imparidades situou-se em 2,0% (-0,2 pontos percentuais).

Segundo o BdP, o rácio de NPL bruto das empresas (sociedades não financeiras - SNF) diminuiu 0,5 pontos percentuais, para 9,2%, devido sobretudo à diminuição do numerador (NPL).

Já nos particulares, o rácio de NPL manteve-se em 3,4%, observando-se um aumento de 0,2 pontos percentuais no consumo e outros fins, para 8,7%, e uma diminuição de 0,1 pontos percentuais no segmento de habitação, para 1,9%.

Os dados divulgados pelo BdP apontam que o valor bruto do crédito malparado dos bancos portugueses recuou 386 milhões de euros entre dezembro de 2020 e março de 2021, situando-se nos 14.033 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano.

Em termos homólogos, a diminuição do valor dos empréstimos não produtivos foi de 2.672 milhões de euros.

Leia Também: Uso de terminais de pagamento eletrónico em Angola aumentou 13% em 2020

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