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Dormidas na Madeira de janeiro a maio com quebra de 59% face a 2020

As dormidas em alojamento turístico na Madeira tiveram uma quebra de 59,2% nos primeiros cinco meses de 2021 em relação ao mesmo período de 2020, embora maio registe crescimento, informou hoje a Direção Regional de Estatística.

Dormidas na Madeira de janeiro a maio com quebra de 59% face a 2020
Notícias ao Minuto

15:44 - 15/07/21 por Lusa

Economia Madeira

Entre janeiro e maio deste ano, houve menos cerca de 593 mil dormidas na região do que no período homólogo de 2020, o que representa quebras de 59,7% nos proveitos totais e de 61,1% nos de aposento.

Se for analisado apenas o mês de maio, estima-se que tenha havia quase 207 mil dormidas, equivalente a um crescimento de 3.992,8% face a maio de 2020, em que "o movimento de hóspedes foi residual devido às medidas restritivas de controlo da pandemia". Comparando com 2019, o número de dormidas em maio de 2021 não chegou a 30%.

"As estimativas referentes a maio de 2021 revelam que 52,8% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM [região Autónoma da Madeira] registaram movimento de hóspedes (61,3% da capacidade do alojamento turístico total) neste mês. Analisando por segmento, verifica-se que o turismo no espaço rural foi o que apresentou a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (73,0%), seguido da hotelaria com 60,8% e do alojamento local com 51,5%", lê-se no comunicado da Direção Regional.

Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas cresceram 5.782,5% relativamente a maio de 2020, valor superior ao aumento observado no país, que foi de 687,7%, enquanto os proveitos totais e os de aposento também apresentaram crescimentos de 13.725,6% e 9.180,3%, fixando-se nos 11,1 e 7,1 milhões de euros, respetivamente.

"Em maio de 2019, pela mesma ordem, os proveitos totais e de aposento rondaram os 38,5 e os 25,6 milhões de euros. No país, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações positivas de 1.213,7% e 1.009,1%, respetivamente", acrescenta.

A hotelaria concentrou, em maio deste ano, 70,4% das dormidas, crescendo 7.526,1% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou um aumento de 1.610,7%, congregando 25,8% do total de dormidas. O turismo no espaço rural, cujo movimento em 2020 foi quase nulo, teve 8 mil dormidas em maio de 2021.

Em relação aos mercados emissores, no período de janeiro a maio, a maior quebra relativamente a 2020 foi a do mercado britânico, com menos 86,4% de dormidas, seguido do alemão (-68,9%) e do francês (-53,2%), ao passo que o português teve um comportamento inverso, com um crescimento de 30%.

Tendo em conta apenas o mês de maio, verificam-se aumentos significativos das dormidas provenientes dos mercados britânico (24.798,0%), francês (21.037,3%), alemão (4.641,0%) e português (1.990,2%), o que se explica pela situação pandémica no ano transato.

A estada média no mês de maio registou uma diminuição relativamente a 2020 (4,81 noites), fixando-se nas 4,12 noites, enquanto a taxa de ocupação em cama do alojamento turístico não ultrapassou os 23,8%, ou seja, 11,5 pontos percentuais acima do observado no mês homólogo de 2020, e a taxa de ocupação em quarto atingiu os 26,6%. Em 2019, estas taxas foram de 61,2% e 68,9%, respetivamente.

"No mês de maio de 2021, o RevPAR (receita por unidade habitacional) rondou os 20,03 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +192,7% que no mesmo mês do ano precedente e +45,5% que no mês anterior. Se compararmos com os valores de maio de 2019, o valor do RevPar continua a registar valores significativamente baixos, com uma quebra de 59,9% (49,98 euros em maio de 2019). Por sua vez, o proveito por quarto utilizado (ADR) passou de 42,57Euro em maio de 2020 para 75,34Euro em maio de 2021 (+77,0%)", completou a Direção Regional.

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