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Fixar preço por ação da Greenvolt nos 5 euros continuava "a ser barato"

O presidente executivo da Greenvolt, Manso Neto, considerou hoje que se o preço por ação da empresa tivesse sido fixado em cinco euros, continuaria a ser barato e que será o mercado a ditar o valor dos títulos.

Fixar preço por ação da Greenvolt nos 5 euros continuava "a ser barato"
Notícias ao Minuto

19:59 - 14/07/21 por Lusa

Economia Greenvolt

Manso Neto falava na cerimónia de que assinalou hoje a admissão da Greenvolt em bolsa, realizada na Euronext Lisbon na véspera de os títulos da subsidiária da Altri para o setor das energias renováveis começarem a ser negociados em bolsa.

Na Oferta Pública Inicial (IPO na sigla em inglês) que lançou junto de investidores institucionais, a Greenvolt definiu um intervalo de preço para venda de ações entre 4,25 e 5 euros, tendo fixado o valor no intervalo mais baixo.

Questionado sobre este facto, João Manso Neto apontou razões técnicas relacionadas com o tipo de operação -- como um excesso de procura a 4,25 euros -- sublinhando, contudo, que mesmo que tivesse sido fixado nos cinco euros continuaria a ser um preço barato.

"A 4,5, 4,25 ou cinco é sempre barato porque a empresa vale mais do que isso", referiu, precisando que quando os acionistas autorizaram a fixação do intervalo de preços não o fizeram por estarem distraídos, mas porque pretenderam apresentar um preço para "que toda a gente ficasse satisfeita".

Manso Neto precisou ainda que num IPO há sempre um fator de desconto, sublinhando que será agora o mercado a dizer "qual o valor da ação". A operação registou um excesso de procura, mas o gestor declinou divulgar o montante total.

As ações da Greenvolt começam a ser negociadas na abertura da bolsa, às 08.00 (hora de Lisboa) havendo um período de pré-abertura que começa às 07:15de Lisboa, segundo precisou Pedro Wilson, da Euronext Lisbon.

Durante a cerimónia, a presidente da Euronext, Isabel Ucha, sublinhou o dinamismo que a atividade do grupo Euronext tem registado nestes últimos meses, com o primeiro semestre deste ano a registar "mais operações do que em qualquer um dos últimos 10 anos completos de atividade".

A encerrar a sessão, a presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Gabriela Figueiredo Dias, acentuou que a operação da Greenvolt mostra que "o mercado de capitais português continua a oferecer um caminho para a capacitação, crescimento e desenvolvimento das empresas".

"Esta operação é mais uma prova contra o mito das dificuldades de emissão a partir de Portugal", referiu, sublinhando que veio, além disso, assinalar o movimento de quebra de um outro mito: o de que abrir o capital e entrar no mercado é sinónimo de perda de controlo.

A Greenvolt, subsidiária da Altri para o setor das energias renováveis, anunciou no mês passado uma IPO de cerca de 150 milhões de euros dirigida a investidores qualificados, com aumento de capital reservado adicional e simultâneo de 56 milhões de euros como contrapartida da aquisição da polaca V-Ridium.

Na terça-feira, a empresa informou que, "tendo terminado o período de 'book-building' da referida oferta", ficando estipulado que o "número de Ações da Oferta Inicial a emitir nos termos da Oferta será 30.588.235", que o preço por ação será de 4,25 euros.

Ainda segundo o comunicado divulgado pela CMVM, a "Greenvolt informa que o seu capital social será aumentado para 255.999.998,75 euros e que, no âmbito da operação de aumento de capital, será apresentado amanhã [quarta-feira] o pedido de registo comercial do mesmo, contemplando igualmente os montantes relativos à subscrição em espécie".

Na sexta-feira, a empresa liderada pelo ex-presidente da EDP Renováveis João Manso Neto anunciou ao mercado que as ordens de subscrição de ações já tinham superado os 150 milhões de euros sinalizados no início deste aumento de capital para colocar a empresa em bolsa.

Leia Também: Greenvolt quer entrar no PSI20 em setembro, diz CEO

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