Segundo o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, este é o maior resultado para o mês desde junho de 2018, quando a inflação foi de 1,26%.
A inflação no Brasil acumula uma subida de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses. A variação acumulada em 12 meses é a maior desde setembro de 2016 (8,48%). Em junho de 2020, a taxa mensal foi de 0,26%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, oito registaram aumentos em junho.
O maior impacto foi observado no grupo habitação (1,10%), principalmente por causa da energia elétrica (1,95%). Embora tenha desacelerado face ao mês anterior (5,37%), a conta de luz teve o maior impacto individual no índice do mês (0,09 ponto percentual).
"A energia continuou subindo muito por conta da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que passou a vigorar em junho, que acrescenta 6,24 reais (cerca de um euro) à conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos", explicou André Filipe Guedes Almeida, gerente da pesquisa do IBGE.
Também contribuiu para a subida dos preços os grupos alimentação e bebidas (0,43%) e transportes (0,41%).
Já a maior variação no mês, entre os grandes grupos, ficou com o vestuário (1,21%), com destaques para calçados e acessórios (1,53%), roupas masculinas (1,52%) e roupas femininas (1,10%).
Todos esses itens aceleraram face a maio. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,12% de comunicação e a alta de 1,09% de artigos de residência.
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