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FMI reitera necessidade de ajuda do G20 ao países mais pobres

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, exortou hoje os países do G20 a agirem rapidamente a favor dos países mais pobres que enfrentam "um choque duplo devastador" causado pela pandemia.

FMI reitera necessidade de ajuda do G20 ao países mais pobres
Notícias ao Minuto

14:17 - 07/07/21 por Lusa

Economia FMI

"É um momento crítico que pede ação urgente da parte do G20 e dos decisores políticos no mundo inteiro", afirmou, num texto publicado no 'blog' do FMI antes da reunião do G20 Finanças, que começa na sexta-feira em Itália.

"As nações mais pobres estão confrontadas com um choque duplo devastador: correm o risco de perder a corrida contra o vírus e podem perder a oportunidade de se juntar a uma transformação histórica em direção a uma nova economia mais 'verde' e digital", acrescentou Georgieva.

A instituição de Washington constata "uma intensificação" das desigualdades na recuperação económica no mundo, com os Estados Unidos e a China a registarem um crescimento mais rápido, enquanto muitos países continuam retidos na crise por causa de uma pandemia que não acaba, devido à falta de capacidade para vacinar a sua população.

"O G20 pode fazer a diferença", constatou o FMI, sublinhando a necessidade de uma abordagem multilateral para partilha de vacinas, financiamentos para vacinação e investimentos para acelerar a sua produção.

Segundo estimativas do FMI, que os países com rendimentos mais fracos precisam de 200 mil milhões de dólares só para a luta contra a pandemia.

Além disso, são necessários 250 mil milhões de dólares adicionais "para que tenham o espaço orçamental necessário à transformação e para que possam retomar a trajetória de recuperação que permita níveis de rendimento mais elevados", disse a diretora-geral.

A iniciativa do G20 de suspensão dos serviços de dívida permitiu "uma folga orçamental", notou o FMI.

"Mas, dada a necessidade de alívio permanente da dívida, temos de tornar o novo quadro comum totalmente operacional", recomendou Georgieva.

Leia Também: Crescimento do PIB nos EUA acelera para ritmo mais rápido em 25 anos

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