'Uber chinês' adverte para queda na faturação após 'app' ser banida
A empresa de serviços de transporte compartilhado Didi, o 'Uber chinês', alertou hoje que as suas receitas na China poderão cair, após as autoridades terem proibido o descarregamento da aplicação móvel, no âmbito de uma investigação.
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Economia Uber
Em comunicado, a empresa disse esperar que a "retirada [das lojas de aplicações móveis] da 'app' tenha um impacto adverso na sua faturação na China".
O Didi esclareceu que os utilizadores que já descarregaram a aplicação na China poderão continuar a usá-la. Nos restantes países onde opera - alguns latino-americanos, como o Brasil, México ou Colômbia - as suas operações "permanecerão normais".
A Administração do Ciberespaço da China exigiu, este domingo, que as lojas de aplicações deixem de oferecer o 'download' do Didi Chuxing por "abuso dos dados dos utilizadores", embora no dia 02 de junho a empresa tenha anunciado que o registo de novos utilizadores no país asiático foi suspenso a pedido das autoridades.
Pequim anunciou, na semana passada, uma investigação ao Didi por violar as leis chinesas, ao recolher certos dados dos utilizadores.
Nessa sequência, a empresa prometeu "retificar quaisquer problemas, (...) proteger a privacidade dos utilizadores e a segurança dos dados e continuar a oferecer serviços seguros e práticos".
O início das investigações fez com que as suas ações caíssem na sexta-feira, em Nova Iorque, logo após a sua estreia em bolsa.
A investigação à empresa ocorre numa altura em que a relação das autoridades chinesas com as grandes empresas da Internet do país parece estar a deteriorar-se.
O conglomerado Alibaba recebeu a maior multa de sempre na China por práticas monopolistas, em abril, enquanto os reguladores suspenderam, em novembro de 2020, a entrada em bolsa da sua subsidiária Ant.
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