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Património gerido por banca privada sobe 2,6% para 31.700 milhões em 2020

O património gerido pela banca privada em Portugal cifrou-se em 31.700 milhões de euros em 2020, mais 2,6% do que em 2019, segundo o estudo "Banca Privada" da Informa D&B, hoje divulgado.

Património gerido por banca privada sobe 2,6% para 31.700 milhões em 2020
Notícias ao Minuto

11:52 - 25/06/21 por Lusa

Economia Estudo

De acordo com o estudo, "a gradual normalização dos mercados permitiu a obtenção de rentabilidades positivas e uma revalorização dos ativos durante o segundo semestre de 2020, depois da "pandemia de covid-19 ter provocado grande incerteza e volatilidade nos mercados financeiros na primeira metade do ano, que ficou marcada pela depreciação das carteiras e por importantes movimentos de desinvestimento".

O crescimento do volume de património gerido pela banca privada no ano passado em Portugal foi sustentado principalmente pelo "aumento da taxa de poupança das famílias, que foi em parte canalizada para produtos financeiros, e entrada de elevados patrimónios estrangeiros", adianta o estudo.

"A recuperação da economia portuguesa em 2021, a maior confiança dos investidores e a elevada taxa de poupança continuarão a favorecer o crescimento da atividade da banca privada no biénio 2021-2022", sublinha o estudo, que realça que, "contudo, os efeitos económicos resultantes da pandemia, que perdurarão durante vários anos, e a possibilidade da entrada de mais instituições estrangeiras no mercado português antecipam um ambiente muito competitivo no setor".

As instituições de banca universal continuam a deter a maior parte do negócio, concentrando cerca de 76% do património total, enquanto as de banca especializada atingiram uma quota de mercado próxima dos 23%, sendo o restante repartido entre outras entidades gestoras de patrimónios, refere.

"O número de clientes ativos no setor ascendeu a 41 mil no final de 2020, situando-se o património médio por cliente em 773.000 euros", afirma o estudo, adiantando que o número de clientes aumentou nos últimos anos, impulsionado pela crescente procura de assessoria e a intensa atividade comercial das entidades.

O alargamento dos canais de comercialização e a adaptação dos serviços de banca privada à transformação digital são outras das tendências que irão marcar as estratégias das instituições nos próximos anos, conclui a Informa D&B.

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