Bolsas europeias à espera de indicador da inflação nos Estados Unidos
As principais bolsas europeias abriram hoje mistas, pendentes do indicador da inflação ligado a ganhos e gastos pessoais dos Estados Unidos.
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Economia Bolsas
Cerca das 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,02% para 456,97 pontos.
As bolsas de Londres, Madrid e Milão subiam 0,17%, 0,02% e 0,27%, enquanto as de Paris e Frankfurt se desvalorizavam 0,06% e 0,10%.
Depois de abrir em alta, a bolsa em Lisboa invertia a tendência e, cerca das 08h50, o principal índice, o PSI20, recuava 0,04% para 5.075,43 pontos.
Os receios da inflação voltam hoje a ter protagonismo devido à publicação do indicador de inflação associado a rendimentos e gastos pessoais, que é a medida preferida da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), segundo recordam analistas citados pela Efe, que antecipam uma subida.
Hoje também serão publicados o índice de confiança do consumidor na Alemanha e nos Estados Unidos (Conference Board).
Entretanto, o petróleo continua a registar máximos desde o início de 2019, a cotar-se acima dos 75 dólares.
Na reunião de política monetária de quinta-feira, o Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro, no mínimo histórico de 0,1%, e o programa de flexibilização quantitativa em 895.000 milhões de libras (um bilião de euros), para apoiar a economia, apesar da subida "temporária" da inflação.
Na semana passada, tal como antecipado, a Fed manteve as taxas de juro, apesar da subida da inflação, mas advertiu que o aumento do indicador pode ser "maior e mais persistente do que o previsto".
A Fed também melhorou as estimativas de crescimento económico dos EUA para 7% em 2021.
A taxa de inflação nos Estados Unidos subiu para 5% em termos homólogos em maio, mas a subida tem sido interpretada pelas autoridades monetárias como transitória, por estar "muito distorcida" por efeitos base (em maio de 2020, os preços baixaram 0,1% nos EUA) "que deverão desaparecer à medida que o ano avance".
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na quinta-feira, com o Dow Jones a subir 0,95% para 34.196,82 pontos, contra o atual máximo de sempre desde que foi criado em 1896, de 34.777,76 pontos, registado em 07 de maio.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a valorizar-se 0,69% para um novo máximo de 14.369,71 pontos.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1940 dólares, contra 1,1927 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 75,64 dólares, um máximo desde pelo menos o início de 2019, contra 75,56 dólares na quinta-feira.
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