Wall Street perto de máximo histórico
O índice alargado S&P500 está a evoluir em Wall Street perto do seu máximo histórico, com os outros também a apresentarem ganhos, enquanto o presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, está a ser ouvido no Congresso dos EUA.
© Reuters
Economia Wall Street
Com os investidores a recuperarem a calma, depois do nervosismo subsequente à reunião de política monetária da Fed na semana passada, o S&P500 subia hoje 0,4%, e está apenas a 0,3% do seu recorde, recentemente fixado, o Dow Jones Industrial Average progredia 0,1%, e o Nasdaq 0,5%.
Depois de os investidores terem reagido mal à reunião da Fed e provocado quedas acentuadas em Wall Street na semana passada, o seu sentimento estabilizou na vertente otimista.
Esta estabilização prolonga-se no dia em que Powell está a ser ouvido no Congresso sobre a resposta do banco central à pandemia.
Nas suas declarações que foram distribuídas antecipadamente à audição, Powell voltou a dizer que vê o crescimento dos preços como temporário. Os preços têm aumentado em geral, desde os carros usados às refeições em restaurantes, com a economia em recuperação a ver-se limitada pela escassez da oferta em algumas áreas.
Se a Fed estiver errada, e se a inflação acabar por se revelar um problema duradouro, então o banco central teria de ser mais agressivo no aumento, e na velocidade deste, das suas taxas de juro de referência.
Os investidores já se estão a habituar à ideia de a Fed ir tomar decisões de política monetária.
Durante mais de um ano, estiveram a investir em modo 'fácil', com taxas de juro superbaixas. Mas na semana passada, a Fed indicou que poderia começar a elevar a taxa de curto prazo no final de 2023, mais cedo do que esperado, além de ter discutido a redução de programas destinados a manter as taxas baixas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniu presencialmente na segunda-feira, pela primeira vez desde que tomou posse, com o presidente Fed e outros responsáveis de entidades reguladoras financeiras.
Jerome Powell, bem como outros participantes na reunião na Casa Branca, "informaram Joe Biden que o sistema financeiro dos Estados Unidos está de boa saúde", revelou, em comunicado, a Casa Branca.
"Também indicaram que os riscos financeiros estão a ser mitigados graças aos níveis sólidos de capital e liquidez do sistema bancário e pelo equilíbrio financeiro das famílias, derivado do apoio fiscal e da recuperação económica", acrescentou.
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