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Frente Comum diz que anúncios da ministra agravam descontentamento

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública considerou hoje que os anúncios feitos em entrevista pela ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública não são método negocial e agravam o descontentamento dos trabalhadores.

Frente Comum diz que anúncios da ministra agravam descontentamento
Notícias ao Minuto

21:40 - 21/06/21 por Lusa

Economia Administração Pública

"A situação volta a repetir-se, a ministra da tutela avança primeiro com declarações à comunicação social sobre matérias importantes para os trabalhadores e daqui a algum tempo vai para a mesa de negociações com os sindicatos sem qualquer proposta, apenas com um conjunto de intenções, como tem vindo a fazer. Isto não é método negocial e enquanto isso acontecer, o Governo vai ter de lidar com o descontentamento dos trabalhadores", disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, disse numa entrevista à agência Lusa, que o Governo está a avaliar "várias soluções" para rever a tabela remuneratória única (TRU) da função pública que passam por "alongá-la" ou alterar os momentos de entrada em cada carreira.

O sindicalista manifestou preocupação quanto a intenção do Governo porque considera que é preciso resolver primeiro a questão do sistema de avaliação, cuja revogação tem defendido, devido à imposição de quotas.

"O atual sistema de avaliação é manifestamente injusto devido à existência de quotas, que o tornam num sistema de estagnação dos trabalhadores", disse.

Na entrevista, concedida a propósito da reunião informal de ministros da Administração Pública da União Europeia (UE) que se realiza na terça-feira, em Lisboa, no quadro da Presidência Portuguesa do Conselho da UE, Alexandra Leitão revelou também que a nova tabela de preços e comparticipações da ADSE só entrará em vigor em setembro e não em julho, como estava previsto, devido à necessidade de adaptação dos 'softwares' da ADSE e dos prestadores de serviços.

Para o sindicalista, esse adiamento é positivo porque considera que as novas tabelas prejudicam os beneficiários.

Sebastião Santana disse ainda que não tem qualquer expectativa positiva quanto aos resultados da reunião informal de ministros da Administração Pública da União Europeia (UE), na terça-feira.

"Desta UE não esperamos nada que ajude a resolver os problemas da Administração Pública", disse à Lusa.

Leia Também: Federação sindical da UGT critica anúncios da ministra sem negociação

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