Os resultados definitivos da sessão indicam que o tecnológico Nasdaq subiu 0,74%, para os 14.174,14 pontos, e o alargado S&P500 ganhou 0,18%, para as 4.255,15 unidades.

Na base destas valorizações estiveram os progressos dos grandes nomes da tecnologia, como Apple (2,46%), Amazon (1,11%), Alphabet (0,77%), Facebook (1,66%) e Microsoft (0,78%).

Pelo contrário, o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,25%, para as 34.393,75 unidades.

No mercado obrigacionista, o rendimento das obrigações de dívida pública a 10 anos situava-se 1,50%, acima dos 1,46% de sexta-feira à noite.

"Apesar da subida das taxas obrigacionistas, o setor bancário está em dificuldades e limitou os ganhos dos principais índices, ao passo que o setor das tecnologias de informação e dos serviços de comunicação capitalizaram na sua dinâmica recente e acabaram com ganhos", resumiram os analistas da Charles Schwab.

Perante a ausência de indicadores económicos relevantes sobre a economia dos EUA, os investidores estiveram hoje com as atenções na reunião de dois dias sobre política monetária que a Reserva Federal (Fed) vai começar na terça-feira.

Durante a tradicional conferência de imprensa, que se segue à reunião do comité de política monetária (FOMC, na sila em Inglês) da Fed, é praticamente certo que o presidente desta, Jerome Powell, vai ser interrogado sobre o ritmo da inflação e o risco de sobreaquecimento da economia norte-americana.

Na quinta-feira, o índice de preços no consumidor indicou uma subida de preços homóloga nos EUA de 5% em maio, algo inédito em 13 anos.

Ao mesmo tempo, a confiança dos consumidores recuperou em junho, graças às perspetivas de crescimento económico e a um forte recuo do desemprego, segundo as estimativas preliminares da Universidade do Michigan, publicadas na sexta-feira.

Por enquanto, a Fed tem garantido que não tenciona mexer nas suas taxas de juro de referência, situadas no intervalo entre zero e 0,25%, nem diminuir o seu programa de compra de ativos.

Entre os valores do dia, a Tesla subiu 1,28%. Elon Musk, o dirigente do fabricante de veículos elétricos, disse no domingo que voltaria a aceitar a moeda digital bitcoin em pagamento, quando esta for menos poluente.

Leia Também: Bolsa de Lisboa fecha a subir 1,01% com grupo EDP e Galp a liderar