Greenvolt prevê investir entre 1.500 e 1.800 milhões em renováveis
A Greenvolt prevê investir entre 1.500 e 1.800 milhões de euros no seu plano de desenvolvimento nos próximos cinco anos, dos quais 300 milhões este ano, anunciou hoje a empresa do grupo Altri.
© Getty Images
Economia Greenvolt
A empresa liderada pelo ex-presidente executivo (CEO) da EDP Renováveis, João Manso Neto, promoveu hoje o seu 'capital markets day', onde anunciou a estratégia de crescimento da empresa, que prevê um aumento médio anual dos lucros e dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla inglesa) de 40% até 2025.
Para tal, a empresa líder em biomassa pretende investir 300 milhões de euros este ano no desenvolvimento de projetos de energias renováveis, incluindo eólica e solar, e entre 1.500 e 1.800 milhões até 2025, segundo a apresentação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Greenvolt, juntamente com fundos geridos pelo Equitix Group, anunciou hoje o acordo para a aquisição por 246,5 milhões de libras (286,4 milhões de euros) da Tilbury Green Power, uma central de produção de energia renovável a biomassa em Inglaterra.
Num comunicado enviado à CMVM, a Altri informou que "a titularidade das ações representativas da Tilbury Green Power Holdings Limited (TGPH) ficará parqueada numa sociedade de direito inglês, detida na proporção de 51% pela Greenvolt e 49% pelos fundos geridos pela Equitix".
No final de maio, a GreenVolt estabeleceu também um acordo com a Track Profit Energy, perspetivando a compra de 70% do capital social da Profit Energy.
Também no início de maio, a Altri e a sua participada Greenvolt anunciaram ter chegado a acordo com a V-R Europe para uma operação que pode chegar aos 70 milhões de euros e que deverá envolver um aumento de capital.
A Altri está a estudar a admissão à bolsa da Greenvolt, segundo um comunicado enviado ao mercado, em março.
Na mesma altura, foi anunciado que a Greenvolt teria como CEO João Manso Neto, que, desta forma, desistiu do acordo com a EDP, que previa o pagamento de 560 mil euros por ano até 2023, num total de cerca de 1,7 milhões de euros, para impedir que fosse trabalhar para a concorrência, depois da saída do grupo.
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