Encerramento de Matosinhos permitiu foco na conversão de Sines, diz Galp
A decisão de encerramento da refinaria da Galp em Matosinhos, tomada em 2020, permitiu à petrolífera focar-se na conversão gradual de Sines num centro de energia verde, defendeu hoje o presidente executivo da empresa.
© Galp Energia
Economia Galp
"A nossa decisão de fechar [a refinaria de] Matosinhos [...] permitiu-nos focar na conversão gradual de Sines num parque de energia verde", apontou o presidente executivo da Galp, Andy Brown, que falava na apresentação virtual do plano estratégico da empresa.
No final de abril, a Galp desligou a última unidade de produção da refinaria de Matosinhos, distrito do Porto, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines, disse à Lusa, em 06 de maio, o administrador da petrolífera Carlos Silva.
A Galp pretende transformar gradualmente a refinaria de Sines, no distrito de Setúbal, "num centro de energia verde", um projeto que será alavancado no acesso ao hidrogénio verde, anunciou hoje ao mercado a petrolífera.
Na atualização da estratégia até 2025, a empresa refere que o plano de "transformação gradual da unidade industrial de Sines num centro de energia verde também será alavancada no acesso ao hidrogénio verde, o que permitirá outras aplicações industriais", apontando a produção de combustíveis sintéticos.
"Encontramo-nos numa posição privilegiada para desenvolver soluções de hidrogénio verde, usufruindo das nossas capacidades industriais", lê-se no comunicado divulgado hoje antes da abertura do mercado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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