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Inflação homóloga na OCDE acelera para 3,3% em abril

A inflação homóloga no conjunto da OCDE subiu para 3,3% em abril, mais sete décimas face a março, devido à escalada dos preços da energia, que traduz a confirmação e aceleração de uma tendência que começou no início deste ano.

Inflação homóloga na OCDE acelera para 3,3% em abril
Notícias ao Minuto

12:11 - 02/06/21 por Lusa

Economia OCDE

Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirmou que o aumento anual dos preços da energia em abril, de 16,3%, foi o mais elevado desde setembro de 2008.

Em março, o aumento dos preços da energia, provocado pela subida do preço do barril de petróleo, tinha sido de 7,4%.

Em contrapartida, em termos homólogos, o aumento dos preços dos alimentos abrandou em abril, ao cifrar-se em 1,6%, contra 2,7% em março.

Excluindo os preços da energia e dos alimentos, que são os mais voláteis, a inflação subjacente aumentou significativamente para 2,4% em abril, contra 1,8% em março.

A evolução no seio dos países da OCDE foi muito diferenciada, tendo a subida mais significativa da inflação sido registada nos Estados Unidos, onde disparou para 4,2% em abril, contra 2,6% em março.

O mesmo ocorreu no México, onde a taxa de inflação subiu de 4,7% em março para 6,1% em abril.

A inflação no México foi a segunda maior dos 38 membros da organização, apenas atrás da Turquia (17,1%), um país atingido principalmente pela depreciação da sua moeda.

Na Europa, os aumentos foram geralmente menos pronunciados, tendo na zona do euro a inflação homóloga subido para 1,6% em abril, mais três décimas do que em março.

No entanto, houve um forte aumento em Espanha, onde a taxa de inflação homóloga subiu de 1,3% em março para 2,2% em abril.

No outro extremo, no Japão, a evolução homóloga dos preços em abril foi negativa (-0,4%) e mais acentuada do que no mês anterior (-0,2%).

A OCDE prevê que as pressões inflacionistas diminuam até ao final do ano, uma vez absorvidos os estrangulamentos de produção registados em alguns setores.

Leia Também: OCDE otimista sobre acordo para tributação de multinacionais

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