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Banco de Fomento privilegiará instrumentos de quase capital face a direto

A presidente executiva do Banco Português de Fomento (BPF), Beatriz Freitas, afirmou hoje que a instituição privilegiará os instrumentos de quase capital em detrimento dos de capital direto, mas que todas as medidas "estão ainda em cima da mesa".

Banco de Fomento privilegiará instrumentos de quase capital face a direto
Notícias ao Minuto

11:47 - 02/06/21 por Lusa

Economia Banco de Fomento

"Existe uma fatia grande do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], na parte do que são instrumentos de capital, que vai estar sob gestão do Banco de Fomento", afirmou Beatriz Freitas, acrescentando que essas medidas "não estão ainda definidas, mas estão a ser trabalhadas".

Falando numa audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, a presidente executiva (CEO) do BPF avançou, contudo, que "há uma preponderância pela utilização dos chamados instrumentos de quase capital, e não de capital direto", embora "todas as medidas no que se refere a capital, quer direto, quer indireto", estejam "ainda em cima da mesa".

O deputado João Almeida, do CDS-PP -- partido que apresentou, em fevereiro, o requerimento para audição no parlamento da administração do BPF -- criticou os vários meses que decorreram até que a audição ocorresse, manifestando a sua "perplexidade" face à "dificuldade que a Assembleia da República tem em dialogar com uma instituição" com a "responsabilidade" do Banco de Fomento.

"Ainda mais quando a justificação para que assim seja é de não estar concluído o processo de nomeação de uma administração. Se um Banco de Fomento demora tanto tempo para existir verdadeiramente e tanto tempo para nomear uma administração, nem quero ver como vai ser para apoiar as empresas", afirmou.

Questionada pelos deputados sobre o trabalho que tem vindo a ser feito nos últimos meses pela instituição, Beatriz Freitas disse que este se tem focado em "fortalecer a instituição" e em "preparar o futuro".

"O Banco de Fomento resulta da fusão de três entidades financeiras que existiam no âmbito do apoio à economia [PME Investimentos -- Sociedade de Investimento, IFD -- Instituição Financeira de Desenvolvimento e SPGM -- Sociedade de Investimento]. A nossa primeira atividade foi efetivar a fusão, trabalhar a parte interna no que respeita aos colaboradores, pôr as equipas a trabalhar em conjunto e reorganizar a parte toda de direção nas três tipologias de instrumentos financeiros em que o banco atua: garantias, dívida e instrumentos de capital" disse.

"Não temos estado parados", garantiu.

Relativamente à nomeação da administração do banco, a presidente do BPF argumentou que "cabe ao acionista" Estado: "As pessoas estão indicadas e o processo está a decorrer, o que é normal para uma sociedade financeira, com a apreciação das pessoas no regulador", disse.

A CEO salientou que "a missão do Banco de Fomento é bastante mais ampla do que era a função das três instituições que lhe deram origem", o que implica que "há matérias que não estão abrangidas pelo que vem de trás".

"Há áreas em que o banco vai trabalhar que não estavam na missão de nenhuma das entidades que vêm de trás, como a missão de ser banco verde, e que, por aquilo que é conhecido e pelos compromissos que o país tomou em termos de descarbonização, vai ter bastante relevância", sustentou.

[Notícia atualizada às 13h00]

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