De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM), entre janeiro e março, a empresa, dona de marcas como a KFC, registou 55,7 milhões de euros de volume de negócios, uma redução de 41,4% em comparação com igual trimestre de 2020.
Por sua vez, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de 7,2 milhões de euros, no período em análise, abaixo dos 14,9 milhões de euros apurados nos primeiros três meses de 2020.
"No primeiro trimestre, a atividade foi marcada em Portugal pela severidade da terceira vaga de covid-19 e pelo decretar de um novo confinamento geral no mês de janeiro que se prolongou até 19 de abril, o segundo no espaço de 10 meses, do que resultou um novo período de encerramento de restaurantes e restrições à operação daqueles que permaneceram em funcionamento", apontou a Ibersol.
Para minorar o impacto, a empresa procedeu à suspensão ou redução dos horários de trabalho, tendo aderido, em janeiro, ao regime de lay-off simplificado e ao programa de apoio à retoma progressiva.
A par disto, continuou as negociações de contratos, nomeadamente, de arrendamento, das quais resultaram descontos globais de 1,6 milhões de euros.
No primeiro trimestre, o resultado operacional da Ibersol foi negativo em 14,1 milhões de euros, quando, no mesmo período de 2020, tinha sido de -- 6,4 milhões de euros.
Os custos com pessoal caíram 42,7% até março, passando a representar 37,9% do volume de negócios.
Já o resultado financeiro, no trimestre em causa, foi negativo em 4,7 milhões de euros, traduzindo-se numa redução de 400 mil euros em comparação com o primeiro trimestre de 2020.
No final do primeiro trimestre, a dívida liquida da Ibersol ascendia a 455,8 milhões de euros, mais cerca de 14,7 milhões de euros do que no final de 2020.
A Ibersol detém ainda, em Portugal, marcas como a Burger King, Pizza Hut, Pans & Company, Miit e Pasta Caffé.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da Ibersol ficaram inalteradas em 6,10 euros.
[Notícia atualizada às 21h11]