Banco do Japão junta-se a outros bancos centrais nas críticas à bitcoin
O governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, juntou-se a outros banqueiros centrais, incluindo a Reserva Federal dos EUA e o Banco Central Europeu, na expressão de reservas sobre a moeda digital bitcoin.
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Economia Moeda
"A maior parte das transações é especulativa e a volatilidade extremamente elevada", realçou Kuroda durante uma entrevista à agência Bloomberg, divulgada na sexta-feira.
Antes do BoJ, a Reserva Federal dos EUA, o Banco Central Europeu e o Banco de Inglaterra avisaram recentemente os investidores contra a bitcoin, que em meados de abril atingiu uma valorização recorde de 65 mil dólares, mas que desde então conheceu um aqueda vertiginosa, apesar de se apresentar com ganhos em relação ao início do ano.
Esta moeda digital, que hoje voltou a desvalorizar, evoluindo em torno dos 36.800 dólares, sofreu nas últimas semanas com a alteração da posição do dirigente da Tesla, Elon Musk, que anunciou que ia deixar de aceitar pagamentos em bitcoins, perante o perigo para o ambiente que o seu elevado consumo de energia representa.
Depois, estas críticas à bitcoin foram reforçadas pelos dirigentes de Pequim, que reafirmaram a sua proibição das moedas digitais.
Mas a China continua a preparar a sua própria moeda digital, enquadrada pelo banco central do país, que pode ser lançada em grande escala em 2022.
O próprio Banco do Japão já iniciou, em abril, testes técnicos sobre a sua própria moeda digital, experiência que deve durar um ano.
A Fed, o BCE e o Banco de Inglaterra têm projetos similares.
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